20 de janeiro de 2025 às 12:54 - Atualizado às 13:27
Mosquito Aedes aegypti. Foto: Reprodução
Depois de 17 anos, o sorotipo 3 da dengue voltou a circular de forma mais intensa no Brasil desde o fim do ano passado, juntamente com o 1, o 2 e o 4, e já representou 40,8% dos casos de dezembro de 2024, segundo o Ministério da Saúde.
Especialistas temem o aumento da incidência da doença, já que os infectados somente desenvolvem imunidade para o sorotipo que os atingiu, ficando sujeitos aos demais.
Em São Paulo, no total dos sorotipos, já são 43.817 casos prováveis neste ano e 13.921 confirmados, com um óbito. Os dados foram apresentados pela coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria Estadual da Saúde, Regiane de Paula, durante entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira, 20 de fevereiro.
O governo paulista lançou na semana passada um plano de ações de combate ao mosquito transmissor e de incentivo à vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, cuja adesão está abaixo da esperada.
Conforme um levantamento realizado pelos dados do Ministério da Saúde. Ao todo, 6.068 pessoas morreram em decorrência da dengue no ano passado, enquanto a covid-19 causou 5.959 mortes no mesmo período.
O número de mortes por Dengue no Brasil em 2024 ultrapassou os registros de óbitos por Covid-19. Os números representam um aumento de 414% nos óbitos causadas pela dengue em relação a 2023, quando foram registradas 1.179 vítimas da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O pico de mortes coincide com o período mais chuvoso no Brasil –geralmente, de novembro a maio na maior parte do território nacional. Nesse intervalo, o país costuma registrar um aumento significativo nas notificações de casos de dengue.
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa "odioso do Egito").
Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.
Estadão Conteúdo
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