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Amazônia: desmatamento tem aumento expressivo de 55% em abril de 2025

De acordo com os dados do sistema, a floresta perdeu 270 quilômetros quadrados no mês passado.

09 de maio de 2025 às 11:55   - Atualizado às 12:20

Marina Silva com Lula e Amazônia sendo desmatada.

Marina Silva com Lula e Amazônia sendo desmatada. Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura

O desmatamento na Amazônia teve um aumento expressivo de 55% em abril de 2025, na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a floresta perdeu 270 quilômetros quadrados no mês passado, contra 174 quilômetros quadrados em abril de 2024.

O Deter realiza o monitoramento do desmate por meio de alertas rápidos e serve como base preliminar para o Prodes — o sistema oficial que consolida as taxas anuais de devastação na Amazônia Legal.

Apesar do pico registrado em abril, os dados acumulados entre agosto de 2024 e abril de 2025 indicam uma relativa estabilidade. Nesse período, o bioma perdeu 2.542 quilômetros quadrados de floresta, apenas 5% a menos do que os 2.686 quilômetros quadrados registrados entre agosto de 2023 e abril de 2024.

O recorte entre janeiro e abril deste ano reforça essa tendência de estagnação na queda do desmatamento. Foram devastados 672 quilômetros quadrados no período, uma redução de apenas 1% em relação aos mesmos meses de 2024, quando a perda foi de 681 quilômetros quadrados.

Desmatamento no Cerrado

No Cerrado, o cenário é ainda mais preocupante. Em abril de 2025, o bioma teve 690 quilômetros quadrados desmatados, mais que o dobro do total registrado na Amazônia no mesmo mês. No ano anterior, a devastação em abril foi de 547,25 quilômetros quadrados.

Por outro lado, o acumulado entre agosto de 2024 e abril de 2025 mostra uma queda significativa de 25% no desmatamento no Cerrado. A área desmatada passou de 4.868 quilômetros quadrados para 3.698 quilômetros quadrados no período.

Esses dados mostram que, enquanto o Cerrado apresenta sinais de recuperação em termos anuais, a Amazônia enfrenta dificuldades para retomar a curva de queda na devastação.

Degradação na Amazônia

A degradação florestal na Amazônia teve um crescimento alarmante nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre agosto de 2023 e março de 2025, a área degradada subiu de 7.925 km² para 34.013 km², um aumento de 329%, o maior já registrado desde o início da série histórica em 2008.

Diferente do desmatamento, que destrói completamente a vegetação, a degradação florestal se refere à perda parcial da cobertura. O Imazon atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024.

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