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Alzheimer: Anvisa aprova medicamento inédito para tratar doença; entenda como funciona

Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado.

23 de abril de 2025 às 10:05   - Atualizado às 10:28

Alzheimer: pessoas idosas de mãos dadas.

Alzheimer: pessoas idosas de mãos dadas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma esperança no tratamento ao Alzheimer. É que foi aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um medicamento que pode retardar em muitos casos a doença de Alzheimer, se tratada no estágio inicial.

Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado nos Estados Unidos em julho do ano passado e retardou em 35% nos pacientes com a doença menos avançada.

O produto é injetável e administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um.

Os pacientes tratados com o medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com placebo.

A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento conseguiu retardar seu avanço.

Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.

Como acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a segurança e a eficácia do donanemabe. 

Artigo sobre Alzheimer

Previsões assustadoras apontam que países em desenvolvimento podem se tornar futuros “celeiros dos idiotas”, pois as doenças degenerativas, entre elas o Alzheimer, tende a reinar. Estudos em neurociências apontam que a rotina, o sedentarismo, a falta da formação cultural e intelectual e a baixa escolaridade são mazelas que favorecem a penetração da demência.

De repente, surge a confusão mental, problemas cognitivos (dificuldade de compreender, esquecer das coisas, até mesmo as rotinas diárias e cometer garfes repetitivas), então, acende a luz amarela: há algo errado.

O buraco pode ser mais embaixo quando falamos do Alzheimer. As pessoas brincam e caçoam dos outros dizendo que “o alemão o pegou”, referindo-se à doença, pois foi um alemão, Alois Alzheimer, quem descobriu e deu o seu próprio nome a ela.

Nesses últimos anos, os cientistas têm se debruçado, pesquisando e publicando artigos relacionados ao tema, contudo, o que temos hoje são pesquisas e estudos dos cérebros europeus e do surgimento da doença na América do Norte.

Agência Brasil

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