04 de dezembro de 2023 às 17:18
O fundador do grupo de pagode Só Pra Contrariar, Alexandre Pires, é investigado pela Polícia Federal por suspeita de participar de um esquema de garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami (TIY).
Deflagrada pela Operação Disco de Ouro, nesta segunda-feira, 4 de dezembro, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no cruzeiro do cantor, em Santos.
A investigação tem o intuito de desarticular um esquema de financiamento e logística do garimpo ilegal.
O esquema teria contado com o envolvimento de Matheus Possebon, um famoso empresário do ramo musical, de expressão nacional.
De acordo com a operação, Matheus seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes. O cantor Alexandre Pires teria recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada.
A operação é um desdobramento de uma ação da PF deflagrada em janeiro de 2022, quando 30 toneladas de cassiterita extraídas da Terra Indígena Yanomami que se encontravam depositadas na sede de uma empresa investigada e estariam sendo preparadas para remessa ao exterior.
O inquérito policial indica que o esquema seria voltado para a “lavagem” de cassiterita retirada ilegalmente da TIY, no qual o minério seria declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba/PA, e supostamente transportado para Roraima para tratamento.
As investigações apontam que tal dinâmica ocorreria apenas no papel, já que o minério seria originário do próprio estado de Roraima.
Foram identificadas transações financeiras que relacionariam toda a cadeia produtiva do esquema, com a presença de pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, lojas de máquinas e equipamentos para mineração e laranjas para encobrir movimentações fraudulentas.
O esquema contaria, ainda, com um empresário do ramo musical, de expressão nacional, que seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes, bem como um cantor, que teria recebido ao menos um milhão de reais de uma mineradora investigada.
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"É uma forma de dar ordem unida, uma estratégia única de comunicação", disse Jilmar Tatto, secretário de comunicação da legenda.
Além de maconha e cocaína, as autoridades retiraram de circulação toneladas de crack e unidades de anfetamina.
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