À espera de respostas do Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Robinho entrou com novo recurso, desta vez no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Trata-se do primeiro recurso na mesma corte que homologou a condenação sofrida pelo jogador de futebol na Justiça italiana.

Robinho, que alega inocência, está preso no Brasil desde o dia 21 de março após ser condenado por ter estuprado uma mulher numa casa noturna de Milão, na Itália, em 2013.

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O novo recurso é um embargo de declaração e tem por objetivo esclarecer supostas contradições ou omissões da decisão do STJ.

Neste caso, a avaliação do STJ não poderá resultar na soltura do ex-jogador da seleção brasileira, que está detido no complexo penitenciário de Tremembé, no interior de São Paulo.

Trata-se do terceiro recurso apresentado pela defesa do jogador no intervalo de duas semanas.

Os dois anteriores tiveram como destino o STF. São dois habeas corpus. O primeiro já foi avaliado e negado de forma liminar pelo ministro Luiz Fux.

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Ele poderá ser apreciado pelo colegiado nas próximas semanas, podendo até ser discutido pelo plenário do STF.

A defesa de Robinho pede que o STF não reconheça a competência do STJ para determinar a prisão de Robinho.

Um outro habeas corpus ainda não foi analisado pelo STF. Nele, a defesa pede que a prisão só seja estabelecida após o trânsito em julgado da decisão que homologou a condenação da Justiça italiana.

Assim, os advogados querem que o caso seja analisado também pelo STF.

Eles também questionam a dosimetria da pena, ou seja, o tempo definido para Robinho cumprir a pena em regime fechado.

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O jogador foi condenado a nove anos de prisão na Itália por estuprar uma mulher no país europeu em 2013.

Para a defesa, o STJ não deveria apenas aplicar a pena, mas também avaliar a dosimetria.