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Condenado por destruir relógio nos atos do 8 de janeiro ganha liberdade após decisão do STF

O acusado estava preso pelos atos golpistas por determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Eduarda Queiroz

19 de junho de 2025 às 17:48   - Atualizado às 17:48

Condenado por destruir relógio nos atos do 8 de janeiro ganha liberdade após decisão do STF.

Condenado por destruir relógio nos atos do 8 de janeiro ganha liberdade após decisão do STF. Foto: Divulgação

A Justiça de Minas Gerais mandou soltar o homem condenado a 17 anos de prisão por participar da invasão ao Palácio do Planalto durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e destruir um relógio histórico do século 17.

Antônio Cláudio Alves Ferreira estava preso desde janeiro de 2023 e ganhou direito à progressão para o regime semiaberto. A decisão foi proferida na segunda-feira, 16 de junho, pelo juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP) de Uberlândia.

O acusado estava preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No ano passado, o acusado foi condenado pela Corte a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, dano do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Durante a tramitação do processo, o réu prestou depoimento e confessou que esteve no Palácio do Planalto e danificou o relógio. Após os atos, ele fugiu para Uberlândia e foi preso pela Polícia Federal.

Produzido pelo francês Balthazar Martinot, o relógio danificado pelo condenado foi dado de presente ao imperador Dom João VI pela corte francesa em 1808 e fazia parte do acervo da Presidência da República.

No início deste ano, o Palácio do Planalto anunciou que o relógio foi recuperado. O processo de reparação contou com auxílio de uma relojoaria suíça.

STF nega prisão domiciliar à outra condenada

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido de prisão domiciliar a Gisele Alves Guedes, condenada a 14 anos de prisão, em regime fechado, por participar dos atos de 8 de janeiro.

Segundo a defesa da ré, a solicitação de prisão domiciliar ao STF foi feita devido às condições de saúde de Gisele e do "grave impacto" da prisão sobre os seus sete filhos.

Os advogados afirmaram, ao Pleno News, que não há provas robustas, nem individualização de conduta no processo. Além disso, a defesa aponta que Gisele Alves está sofrendo com penas "absolutamente desproporcionais".

Dos seus sete filhos, três são menores de 12 anos, sendo um deles um bebê de 1 ano de idade. 

Da redação do Portal de Prefeitura com informações da Agência Brasil.

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