24 de março de 2025 às 17:53 - Atualizado às 18:54
Recife: oposição questiona saída de secretário uma semana antes do escândalo na compra de livros Fotos: Reprodução / TV Câmara
Os relatos e as notícias de problemas ligados à gestão da rede municipal de ensino público foram discutidos por diversos parlamentares da Câmara do Recife durante a reunião plenária desta segunda-feira, 24 de março. O tema foi primeiramente levantado pelo vereador Thiago Medina (PL) e Felipe Alecrim (Novo).
Em seu discurso, o vereador Thiago Medina enfatizou o relatório do Tribunal de Contas do Estado na compra de livros superfaturados.
“Segundo o Tribunal, o conteúdo não justifica essa diferença no valor, ele diz: ‘destaca-se que eventual alegação de economia de escola não justificaria tamanha discrepância dos referidos preços’.
Além disso, o vereador questionou a saída do secretário de educação, Fred Amancio, da pasta, uma semana antes da situação ser denunciada.
"Se é o melhor secretário de educação do Brasil, por que será que uma semana antes de estourar essa notícia, ele saiu da pasta? Esse melhor secretário do Brasil não é mais secretário de educação do Recife. Será que é uma coincidência? Uma semana antes de estourar isso aqui, ele saiu da secretaria da pasta. Não estamos acusando ninguém. É por isso que, como oposição, nós vamos apurar os fatos. É por isso que um requerimento de minha autoria convoca a atual secretária de Educação para prestar esclarecimentos”, complementou.
Já o vereador Felipe Amorim também falou sobre a saída repentina do secretário, e destacou a necessidade de mudanças.
"Muitas são as necessidades de mudança. E aí nós não contamos mais com o secretário em questão. Não sei se pediu pra sair, se foi retirado, o que de fato aconteceu. Mas as mudanças, elas são importantes. Pra que todos nós possamos enxergar um novo horizonte. E é isso que a educação aqui, em nossa cidade, precisa de um novo horizonte"
Além disso, ele destacou a falta de infraestrutura em contraponto ao valor gasto para a compra dos livros.
“Foram vários os relatos dos problemas que tocam, hoje, a educação em nossa cidade: a infraestrutura completamente inadequada, falta de acessibilidade, crianças com TEA que não têm acesso à escola porque faltam profissionais auxiliares, faltam professores”, exemplificou. “Os servidores, de um modo geral, estão mal remunerados. As crianças não estão sendo matriculadas e, quando são matriculadas, são [matriculadas] distante da sua residência
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A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+.
Em março, o Copom elevou a taxa Selic para 14,25%, patamar semelhante ao observado durante o governo Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016.
A proposta foi solicitada a partir do requerimento apresentado pelo deputado Alexandre Guimarães (MDB-TO) e outros parlamentares, motivado por reportagens da revista Piauí e da Folha de S. Paulo.
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