Presidente Lula com evangélicos. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Em maio, o Partido dos Trabalhadores (PT) vai lançar o curso "Fé e Democracia para Evangélicos e Evangélicas", em São Paulo.
A iniciativa, promovida pela Fundação Perseu Abramo, tem como objetivo principal abrir espaço para o diálogo entre militantes petistas e o segmento religioso que mais expressa rejeição ao governo Lula.
Segundo levantamento do instituto AtlasIntel, 80,1% dos evangélicos desaprovam o atual Governo Lula.
O novo curso contará com a participação de figuras públicas ligadas à igreja e ao PT, como a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Militante histórica e evangélica, Benedita assumirá papel de destaque nas aulas, que abordarão temas como justiça social, liberdade religiosa, combate à intolerância e o papel da fé na política democrática.
Lideranças do partido acreditam que o afastamento entre o PT e os evangélicos aumentou nas últimas eleições. Parte dessa tensão decorre de campanhas adversárias que associaram, de forma negativa, a imagem do partido a pautas contrárias aos princípios religiosos. Por isso, a legenda decidiu investir em ações formativas, campanhas digitais e materiais educativos voltados a esse público.
Em 2023, o partido já havia lançado uma cartilha para orientar candidatos petistas sobre como se comunicar com o eleitorado evangélico.
O material apresentou sugestões de abordagem, linguagem adequada e maneiras de alinhar propostas políticas com valores cristãos, sem gerar conflitos.
No mesmo ano, o PT também promoveu um curso mais amplo sobre religião e democracia, que reuniu lideranças religiosas progressistas de várias regiões do país. O novo projeto, agora mais direcionado aos evangélicos, representa uma continuidade dessa estratégia.
A relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os evangélicos segue estremecida. Um levantamento da AtlasIntel, divulgado nesta terça-feira, 11 de fevereiro, mostra que 80,1% desse grupo desaprova a gestão petista.
Este grupo se tornou o segmento religioso mais crítico ao governo.
Enquanto isso, em todos os outros recortes religiosos, católicos, crentes sem religião, adeptos de outras religiões, agnósticos e ateus, a aprovação do petista supera a desaprovação.
A pesquisa também indica que a popularidade do presidente caiu entre dezembro e janeiro. A aprovação do seu desempenho passou de 47,8% para 45,9%, enquanto a desaprovação subiu de 49,8% para 51,4%.
A resistência dos evangélicos a Lula pode ser explicada por uma série de fatores. Estes fatores incluem o alinhamento de grande parte desse público com pautas conservadoras e a influência de lideranças religiosas que se opõem ao governo.
Na última eleição, o segmento foi um dos mais favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que frequentemente mobiliza o apoio desse eleitorado.
A pesquisa ouviu 3.125 pessoas entre os dias 27 e 31 de janeiro. Esta pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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