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PF faz operação contra hackers que desviaram mais de R$ 800 milhões do sistema do PIX

Parte dos investigados encontra-se no exterior, e as prisões internacionais estão sendo executadas simultaneamente, com apoio da Interpol.

Ricardo Lélis

30 de outubro de 2025 às 12:15   - Atualizado às 12:15

Polícia Federal.

Polícia Federal. Foto: Marcelo Camargo / Arquivo Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 30 de outubro, a segunda fase da Operação Magna Fraus, para desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias. A investigação é conduzida pela Polícia Federal, com o apoio do Cyber GAECO do Ministério Público do Estado de São Paulo.

O esquema desviou mais de R$ 813 milhões de contas usadas por bancos e instituições de pagamento para gerenciar transferências PIX de seus clientes.

Estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão (19 preventivas e 7 temporárias) nas cidades de Goiânia/GO, Brasília/DF, Itajaí/SC, Balneário Camboriú/SC, São Paulo/SP, Praia Grande/SP, Belo Horizonte/MG, Betim/MG, Uberlândia/MG, João Pessoa/PB e Camaçari/BA.

Também foram determinadas medidas de bloqueio de bens e valores, na ordem de até 640 milhões de reais.

Parte dos investigados encontra-se no exterior, e as prisões internacionais estão sendo executadas simultaneamente, com apoio do Centro de Coordenação e Comando da Interpol, dos Escritórios da Interpol no Brasil, Espanha, Argentina e Portugal e da Brigada Central de Fraudes Informáticos da Polícia Nacional da Espanha, por meio de cooperação policial internacional.

São investigados os crimes de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Ataque hacker

A Polícia Civil de São Paulo revelou que o ataque hacker que atingiu a C&M Software resultou no desvio de R$ 542 milhões da instituição de pagamento BMP.

O crime chamou atenção pela escala e pela sofisticação com que os criminosos agiram, utilizando sistemas de transferência via Pix para movimentar os valores.

A investigação conduzida pela Divisão de Combate a Crimes Cibernéticos identificou que um funcionário da C&M Software colaborou diretamente com os criminosos. A empresa atua como responsável por custodiar transações financeiras entre a BMP e o Banco Central. Com o envolvimento interno, o grupo criminoso conseguiu acessar o sistema e realizar transferências eletrônicas em massa.

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