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Ex-CEO das LOJAS AMERICANAS, Miguel Gutierrez, passou UM DIA NA CADEIA e foi SOLTO no sábado (29)

A outra investigada, a ex-diretora da varejista, Anna Christina Ramos Saicali, deve se apresentar às autoridades portuguesas, no Aeroporto de Lisboa, e retornar ao Brasil.

30 de junho de 2024 às 15:07   - Atualizado às 15:24

Ex-CEO das LOJAS AMERICANAS, Miguel Gutierrez, passa UM DIA NA CADEIA e é SOLTO neste domingo (30).

Ex-CEO das LOJAS AMERICANAS, Miguel Gutierrez, passa UM DIA NA CADEIA e é SOLTO neste domingo (30). Ex-CEO das LOJAS AMERICANAS, Miguel Gutierrez, passa UM DIA NA CADEIA e é SOLTO neste domingo (30).

O ex-presidente das Lojas Americanas, Miguel Gutierrez, também investigado no caso, investigado por envolvimento em fraudes contábeis de R$ 25,3 bilhões, foi solto e está em sua casa em Madri, na Espanha.

Estadão apurou que ele entregou seu passaporte às autoridades brasileiras e espanholas.

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O homem havia sido preso na manhã da sexta-feira, 28 de junho, após se entregar a polícia espanhola.

Segundo nota divulgada pela defesa, o executivo "compareceu espontaneamente ante as autoridades policiais e jurisdicionais com o fim de prestar os esclarecimentos solicitados".

Os advogados dizem que o empresário está no "mesmo endereço comunicado desde 2023 às autoridades, onde sempre esteve à disposição dos diversos órgãos interessados nas investigações em curso".

Os advogados do ex-CEO reforçaram que ele "jamais participou ou teve conhecimento de qualquer fraude e vem colaborando com as autoridades, prestando os esclarecimentos devidos nos foros próprios".

"Diante do acesso aos auto, Miguel agora poderá exercer sua defesa frente às alegações originadas por delações mentirosas em relação a ele", disse a defesa, em nota.

Segundo o Ministério Público Federal, o executivo tinha grande participação nas fraudes, estando envolvido "desde o planejamento até a divulgação dos resultados".

EXECUTIVA DAS AMERICANAS PROMETE SE ENTREGAR

A ex-diretora da varejista, Anna Christina Ramos Saicali, deve se apresentar às autoridades portuguesas hoje, no Aeroporto de Lisboa, e retornar ao Brasil. Assim que desembarcar no País, ela ainda terá de entregar seu passaporte à Polícia Federal.

No caso de Anna, a decisão de substituir a prisão preventiva por uma medida cautelar foi dada pelo juiz Márcio Muniz da Silva Carvalho, da 10.ª Vara Federal Criminal, do Rio, após a defesa da ex-diretora dizer que ela retornaria ao Brasil.

"Anna Saicali deve apenas se apresentar às autoridades portuguesas no aeroporto de Lisboa, sem ser detida, nem algemada, nem passar por qualquer tipo de constrangimento ou vexame", escreveu o juiz em seu despacho.

Segundo os investigadores da Operação Disclosure, Gutierrez e Anna tiveram envolvimento direto nas fraudes na Americanas.

A investigação aponta que ambos teriam vendido mais de R$ 230 milhões em ações da Americanas quando suspeitaram que as fraudes contábeis bilionárias da empresa se tornariam públicas.

RELEMBRE O CASO

A fraude descoberta pela Polícia Federal envolveu a manipulação dos resultados financeiros do conglomerado com o objetivo de criar uma falsa impressão de aumento de capital, além de inflacionar artificialmente o valor das ações das Americanas no mercado de ações.

Os executivos envolvidos se beneficiaram com bônus milionários baseados em desempenho manipulado e lucraram vendendo ações que estavam infladas artificialmente.

A investigação identificou diversos crimes, incluindo manipulação de mercado, uso de informações privilegiadas (insider trading), associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Caso sejam condenados, os responsáveis enfrentarão penas que podem chegar a até 26 anos de prisão.

A operação foi conduzida por uma força-tarefa que incluiu procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com cooperação da administração atual do Grupo Americanas, que compartilhou informações cruciais para a investigação.

Redação Portal de Prefeitura e Estadão Conteúdo.

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