Oposição propõe BUSCA e APREENSÃO no celular de MORAES em novo pedido de IMPEACHMENT. Foto: Carlos Moura/SCO/STF
O primeiro dia de audiência de testemunhas do Núcleo 1 no julgamento sobre o suposto golpe de Estado, que foi realizado na segunda-feira, 19 de maio, no Supremo Tribunal Federal (STF), foi marcado por momentos de tensão.
O advogado Eumar Novacki, que faz a defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, questionou - por diversas vezes -, o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, sobre a chamada "minuta do golpe", que teria sido apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em reuniões com os comandantes das Forças Armadas.
Ele queria saber se o documento encontrado na casa de Torres durante as investigações era o mesmo exposto pelo ex-presidente.
“O conteúdo em termos gerais era muito parecido ou tinha termos idênticos”, disse Freire Gomes ao responder aos questionamentos de Novacki. O general disse ainda que não sabia quem teria sido o autor do documento e afirmou não ter tido acesso ao documento na íntegra, o que teria sido somente apresentado, sem que as consultas fossem distribuídas.
A insistência da defesa de Torres na mesma pergunta despertou a ira de Moraes.
“O senhor já fez a mesma pergunta 4 vezes e a testemunha foi muito clara […] Eu não vou permitir que a Vossa Senhoria faça circo no meu Tribunal […] Não dá para tentar induzir a testemunha” , declarou Moraes, irritado.
O advogado Eumar Novacki buscava desvincular o ex-ministro da elaboração do decreto que estabelecia a ruptura institucional por meio de Estado de Sítio ou pela Garantia da Lei e da Ordem.
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na segunda-feira, 19 de maio, a fase dos depoimentos de testemunhas de acusação e defesa dos réus do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Entre os dias 19 de maio e 2 de junho serão ouvidas 82 testemunhas indicadas pela procuradoria, que faz a acusação, e pelas defesas dos acusados. Os depoimentos vão ocorrer por videoconferência e serão tomados simultaneamente para evitar a combinação de versões entre os depoentes.
Ao longo dos dias previstos para as oitivas, serão colhidos os depoimentos do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deputados e senadores aliados de Bolsonaro e do general de Exército Freire Gomes, que teria ameaçado prender o ex-presidente após ele sugerir, durante uma reunião, a adesão ao golpe.
Os depoimentos serão comandados por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e não poderão ser gravados pela imprensa e pelos advogados que vão acompanhar as audiências.
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