12 de fevereiro de 2025 às 17:57 - Atualizado às 18:09
Humberto Costa e Lula. Foto: Roberto Stuckert Filho
O senador Humberto Costa (PT-PE) falou sobre o aniversário de 45 anos do Partido dos Trabalhadores, celebrado na última segunda-feira, 10 de fevereiro.
O parlamentar, que se filou a legenda ainda no primeiro ano, em 1980, falou sobre o papel da sigla na história do Brasil.
O parlamentar concedeu entrevista ao site Brasil de Fato.
"Ao longo desses 45 anos, o PT ganhou eleições para a Presidência da República cinco vezes. Governou o país por um período relativamente curto, mas ao longo desse período conseguiu mudanças muito importantes e significativas. Primeiro, cumprir um papel importante na preservação da liberdade, da democracia, jogou um papel inestimável na Constituinte de 1988, apesar de uma bancada limitada, cumpriu um papel importante quando seus militantes dos movimentos sociais fortemente contribuíram para a luta contra a ditadura militar", disse.
Questionado sobre discussões do partido aderir ao centro político, Humberto afirmou que a sigla deve manter sua posição ideológica.
"Eu entendo que o PT deve continuar onde está. É um partido de esquerda, historicamente tem se comportado de maneira coerente com esse perfil político ideológico, vai continuar a ser um partido de esquerda. Toda política que tem implementado, mesmo com todas as dificuldades na sociedade, tem um conteúdo claramente de esquerda e assim permanecerá", afirmou.
Peguntado sobre o papel do PT no país atualmente, o senador destacou as lutas do partido.
'Sem dúvida, é o grande contraponto a essas forças da extrema direita, ao neoliberalismo, ao avanço do fascismo, e não somente, eu diria, para o Brasil. Esse contraponto ele tem uma importância e uma extensão para além do próprio país', afirmou.
O parlamentar ainda respondeu sobre as eleições de 2026 e o pleito interno da legenda, marcado para este ano.
"Bem, eu entendo e espero que esse momento da disputa política no país e do processo de renovação das direções do PT, do debate sobre seu programa e suas teses, enfim, é um momento muito importante para o partido, e acho que nós precisamos aproveitar esse momento. Dentro de um ano e meio, nós estaremos em pleno processo eleitoral no Brasil. Provavelmente, o presidente Lula encabeçando mais uma vez uma chapa para a Presidência da República, em uma frente mais ampla do que aquela que nós tivemos em 2022 e necessitando fortemente, dada a própria polarização que há no país, de uma grande mobilização partidária, uma grande mobilização social", disse.
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