02 de outubro de 2024 às 09:55 - Atualizado às 09:57
Cantor Gusttavo Lima. Foto: DivulgaçãoAugusto Albuquerque
Em Pernambuco, um levantamento feito pelo site Jamildo.com revelou que Gusttavo Lima já faturou R$ 8,5 milhões em contratos com prefeituras do estado, com valores que variam de R$ 50 mil a R$ 900 mil. A plataforma TomeContas, do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), foi a fonte utilizada para a apuração dos dados.
Segundo o site, o menor valor pago ao artista foi em 2016, pela Prefeitura de Serra Talhada, enquanto o maior contrato foi firmado com a Prefeitura de Petrolina, no São João deste ano, quando Gusttavo Lima recebeu R$ 900 mil.
Os contratos entre o cantor e as administrações públicas pernambucanas começaram em 2015, quando a Prefeitura de Araripina desembolsou R$ 220 mil para uma apresentação durante os festejos juninos. Ao longo dos anos, o valor exigido pelo artista cresceu consideravelmente. Atualmente, ele cobra até cinco vezes mais do que nos primeiros acordos. Um dos exemplos dessa escalada de preços é o show que estava programado para ocorrer em Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, que custaria R$ 1,1 milhão, mas acabou sendo cancelado.
O cancelamento desse show em Petrolândia ocorreu após uma série de questionamentos levantados pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE). A procuradora Germana Laureano entrou com duas representações contra a contratação, alegando que os valores eram excessivamente altos. A repercussão negativa levou Gusttavo Lima e a Prefeitura a assinarem um distrato, cancelando a apresentação e afastando possíveis complicações jurídicas para ambos os lados.
Vale lembrar que Gusttavo Lima anunciou, durante uma transmissão ao vivo na segunda-feira, 30 de setembro, que não realizará mais shows contratados por prefeituras em todo o Brasil.
Segundo ele, a decisão foi tomada para evitar que sua imagem seja desgastada diante de questionamentos recorrentes sobre os altos valores envolvidos em suas apresentações financiadas por recursos públicos. O artista afirmou que essa questão vem incomodando há algum tempo, o que o levou a adotar uma postura mais cautelosa em relação a esse tipo de contrato.
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