Lula com Ministro da educação Foto: Divulgação/x
O Governo Lula decidiu suspender a compra de livros de Ciências, História e Geografia para os anos iniciais do ensino fundamental no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), alegando falta de orçamento. A medida prioriza a aquisição apenas dos livros de Português e Matemática, afetando diretamente milhões de estudantes da rede pública de ensino.
A estimativa é de que cerca de 30 milhões de exemplares deixem de ser comprados com essa decisão. Esses livros, chamados de "consumíveis", são utilizados diretamente pelos alunos e não podem ser reutilizados no ano seguinte.
A decisão do governo gerou preocupação entre educadores, especialistas e representantes do setor editorial, que alertam para o risco de prejudicar a formação integral dos alunos do ensino fundamental, especialmente em escolas públicas onde o livro didático muitas vezes é o único material de estudo disponível.
A suspensão acontece em um momento em que o país enfrenta restrições fiscais, o que levou o Ministério da Educação a adotar uma estratégia de compra escalonada. Segundo o MEC, a prioridade foi dada às disciplinas de Português e Matemática por serem consideradas base para o desenvolvimento das demais áreas do conhecimento. As aquisições das outras disciplinas, como Ciências e História, devem ocorrer em uma segunda etapa, ainda sem data definida.
Especialistas em educação alertam que o corte pode trazer consequências pedagógicas significativas, comprometendo o ensino de temas fundamentais para a compreensão crítica da realidade, como meio ambiente, cidadania, cultura e tecnologia.
Escolas e redes de ensino já se mobilizam para buscar alternativas, como o uso de materiais digitais e apostilas próprias, mas há preocupações quanto à desigualdade de acesso a esses recursos, especialmente nas regiões mais vulneráveis.
Com o corte no PNLD, o desafio do governo passa a ser equilibrar o orçamento com o direito à educação plena e de qualidade para todos os estudantes. A medida também acende um debate sobre as prioridades na alocação de recursos públicos e o impacto de decisões orçamentárias na formação das futuras gerações.
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