07 de fevereiro de 2025 às 19:54 - Atualizado às 19:54
Jair Bolsonaro com a faixa de presidente. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, caso consiga reverter sua inelegibilidade e voltar à Presidência da República, retirará o Brasil de organismos internacionais.
Bolsonaro quer seguir o exemplo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e também permitir a instalação de uma base militar americana no território brasileiro.
"Eu, se for presidente de novo, saio do BRICS [bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, entre outros países] e da OMS [Organização Mundial da Saúde]", declarou Bolsonaro à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
O anúncio não é inédito na América Latina. O presidente da Argentina, Javier Milei, já seguiu os passos do presidente americano e retirou seu país da OMS.
Além disso, Bolsonaro também afirmou que, caso volte ao Planalto, pretende implementar um "acordo militar parrudo" com os Estados Unidos.
"Eu vou permitir que seja instalada uma base militar dos EUA ali", disse.
Embora inelegível até 2030 devido a uma decisão do TSE, Bolsonaro acredita que reverterá essa situação e disputará as eleições presidenciais de 2026.
Bolsonaro declarou que a Lei da Ficha Limpa tem sido usada para perseguir nomes da direita e defendeu sua revogação.
"Quero acabar com a Lei da Ficha Limpa", afirmou, ao lembrar que "lá atrás" votou favoravelmente ao projeto.
Ele lembrou da cassação da ex-presidente Dilma Rousseff pelo Congresso.
"resolveram fazer uma gambiarra permitindo que ela pudesse continuar com os seus direitos políticos".
O ex-presidente também citou o caso do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que as condenações em "segunda e terceira instância, que fariam com que ele [Lula] continuasse inelegível".
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Rodrigo Valadares discursou no ato "Anistia Já" e reafirmou compromisso com a aprovação do projeto.
O petista fez uma publicação em celebração ao 15 de março, data que em 1985 marcou a posse do primeiro presidente da República civil.
A corte fundamentou sua decisão na ausência de legislação que exija a transferência desses itens ao tesouro público.
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