Tarcísio afirma que PCC possui 1,1 MIL postos de gasolina e pontua expansão da facção em usinas de etanol

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez uma declaração durante a 17ª edição da Itaú BBA Latam CEO Conference em Nova York. O gestor do estado revelou que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) possui 1,1 mil postos de gasolina e está começando a adquirir usinas de etanol.

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"O PCC não vai pagar o preço justo pela cana de açúcar. A facção vai chantagear o produtor para pagar um preço menor, ele vai usar a força para isso", comenta Tarcísio.

Alertas sobre atividades criminosas

Tarcísio de Freitas destacou que essas organizações criminosas estão promovendo derrubadas de biomas, exacerbando a questão ambiental. O governador enfatizou a necessidade urgente de enfrentar dois problemas principais relacionados às facções: a lavagem de dinheiro e o domínio territorial.

"Quando se fala em desmatamento da Amazônia, e, às vezes, se quer atribuir a responsabilidade ao agronegócio, se esquece que boa parte do desmatamento ocorre pelas mãos do crime organizado, que detém o comando da maioria absoluta dos garimpos na região Norte", diz Freitas.

Lavagem de dinheiro e domínio territorial

O governador explicou que a lavagem de dinheiro é realizada através da infiltração do crime organizado em negócios legítimos, como postos de gasolina e usinas de etanol. Além disso, o domínio territorial pelas facções representa um desafio significativo para as autoridades.

Medidas necessárias

Tarcísio ressaltou a importância de ações coordenadas para combater a expansão do PCC e outras facções criminosas, especialmente no setor econômico e ambiental. Ele chamou a atenção para a urgência de enfrentar esses desafios para garantir a segurança e a sustentabilidade no estado de São Paulo.

"O que aconteceu na Baixada Santista foram confrontos em função de uma reconquista do território. Isso é fundamental", destaca Tarcísio.

Complexidade

As revelações do governador de São Paulo na conferência sublinham a complexidade e a gravidade da infiltração do crime organizado em setores econômicos legais. A luta contra essas facções exige esforços contínuos e integrados das autoridades para preservar a integridade econômica e ambiental da região.