10 de janeiro de 2025 às 18:32 - Atualizado às 18:32
Nicolás Maduro e Geraldo Alckmin Fotos: Marcelo Camargo e Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) classificou como "lamentável" a posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato na presidência da Venezuela.
Em entrevista à CNN nesta sexta-feira, 10 de janeiro, Alckmin reiterou a posição brasileira de não reconhecer as eleições que reconduziram o chavista ao poder.
Segundo ele, "a democracia é civilizatória e precisa ser fortalecida, as ditaduras suprimem a liberdade". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não se manifestou sobre a posse.
Ministros do governo brasileiro também se manifestaram contra a posse de Maduro. O ministro dos Transportes, Renan Filho, classificou o líder venezuelano como um "ditador incansável" e disse que a tomada do governo "pela força bruta e sem legitimidade precisa ser condenada".
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o evento foi "um ataque aos princípios democráticos" e defendeu liberdade e prosperidade para o povo venezuelano.
Apesar da manutenção de um relacionamento diplomático básico com o país vizinho, o Brasil segue pressionando pela divulgação das atas eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano.
A embaixadora Glivânia Oliveira foi enviada a Caracas em um gesto de protocolo, enquanto o governo evitou enviar líderes de alto escalão.
A posse de Maduro, marcada por protestos e críticas, contou apenas com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, como chefe de Estado presente.
Nos últimos anos, o governo brasileiro tem evitado aproximações de alto escalão com a Venezuela. A tensão entre os dois países se intensificou após a exclusão da Venezuela do BRICS, durante a reunião do bloco em 2024, decisão tomada pelo Brasil em resposta à falta de transparência no processo eleitoral venezuelano.
Estadão Conteúdo
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O texto visa aplicar o modelo 4x3, que estabelece quatro dias de trabalho e três dias de folga por semana.
Em um vídeo de quase sete minutos, o deputado lê a decisão do ministro do STF, que solicita mais informações sobre o convite para decidir se libera ou não a ida do ex-presidente para Washington.
A prefeita Aninha da Ferbom afirmou que a decisão é consequência de problemas herdados da administração anterior.
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