24 de abril de 2025 às 11:46 - Atualizado às 11:53
Eduardo da Fonte (PP) e Miguel Coelho (União Brasil). Foto: Divulgação
O União Brasil e o Progressistas irão oficializar na próxima terça-feira, 29 de abril, direto de Brasília, o acordo para formar uma federação. O anúncio chega após meses de negociação entre as legendas, que passarão a se declarar União Progressista.
Com a federação, os partidos formarão o maior agrupamento da Câmara dos Deputados, com 108 parlamentares, e o terceiro do Senado, com 13 integrantes. A união terá impacto direto no tabuleiro eleitoral de 2026.
Segundo a CNN, os integrantes da cúpula dos dois partidos confirmaram que não há compromisso com nenhum nome que tenha sido lançado previamente para disputar a presidência da República em 2026.
A definição deve ficar para o ano que vem e o escolhido dos partidos deve ser o que demonstrar maior viabilidade.
Do lado do União Brasil, o pré-candidato é o governador de Goiás, Ronaldo Caiado - que já recebeu sinal verde para continuar com a pré-campanha. Já o nome do PP até o momento é o da senadora Teresa Cristina.
As lideranças dos dois partidos podem seguir com as suas apostas e trabalhando para viabilizar o seu preferido, mas sem obrigar a federação a antecipar o seu apoio.
Pernambuco
Em Pernambuco, as definições políticas devem ser bastante trabalhadas para definir como vai ser desenhado o tabuleiro político entre as legendas, já que os partidos já têm pré-candidatos ao senado. Do PP temos o deputado Eduardo da Fonte, do União o nome escolhido é de Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina.
Entenda como funciona a federação
A formação de uma federação partidária significa que as duas ou mais legendas envolvidas atuam de forma unificada em todo o País, como se fossem um único partido. A federação é uma entidade com personalidade jurídica própria e deve ter um estatuto que estabelece suas regras de funcionamento.
O acordo envolve divisão do Fundo Partidário e tempo de televisão e deve vigorar por pelo menos quatro anos. Essa é a principal diferença entre uma federação e uma coligação, aliança que termina após o período eleitoral.
Em uma tentativa de recuperar protagonismo no cenário político nacional, o PSDB pretende anunciar nas próximas semanas uma fusão com o partido Podemos.
A medida faz parte de uma estratégia mais ampla que também prevê a criação de uma federação com o Solidariedade, com o objetivo de formar uma nova força política capaz de rivalizar com os blocos liderados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A aproximação com partidos menores ganhou força após o insucesso de negociações com legendas mais robustas, como MDB, PSD e Republicanos.
Segundo dirigentes tucanos, o foco da aliança é manter a identidade histórica do PSDB e evitar a diluição da legenda em siglas que poderiam enfraquecer sua presença política.
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A deputada defendeu que a investigação representa uma oportunidade de revelar irregularidades e responsabilizar os envolvidos.
No total, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social, cerca de 9 milhões de pessoas beneficiadas receberão a mensagem.
Desde o início, o Governo Federal deixou claro que o BET teria duração temporária.
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