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Eleições

Nicolás Maduro é REELEITO na VENEZUELA, aponta conselho eleitoral

A campanha do opositor González Urrutia, liderada por María Corina Machado, se queixou de que o chavismo havia interrompido a transmissão dos resultados.

29 de julho de 2024 às 07:24   - Atualizado às 07:24

Nicolás Maduro.

Nicolás Maduro. Nicolás Maduro.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, venceu as eleições presidenciais do domingo, 28. Com 80% das urnas apuradas, ele obteve mais de 5,15 milhões de votos (51,20%), segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo. O candidato opositor, Edmundo González Urrutia, tinha 4,4 milhões de votos (44,2%).

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Encerrada a votação, a Venezuela prendeu a respiração à espera do resultado das urnas. Maduro e a oposição demonstraram confiança na vitória. No entanto, a campanha do opositor González Urrutia, liderada por María Corina Machado, se queixou de que o chavismo havia interrompido a transmissão dos resultados.

Segundo líderes da oposição, o CNE, que organiza as eleições, não estava permitindo a presença de fiscais ou transmitindo as atas de votação. María Corina pediu que eleitores fizessem uma vigília nas seções para evitar fraudes.

Delsa Solórzano, uma das líderes da campanha opositora, também se queixou de que o CNE estava impedindo a entrada de representantes da oposição. "Disseram que era melhor eu ir embora em nome da minha segurança", afirmou.

Com as atas emitidas ao fim da votação e a auditoria das urnas, a oposição esperava fazer uma espécie de apuração paralela para comparar com os resultados a serem divulgados pelo CNE. O temor é de que o conselho, aparelhado por funcionários chavistas, altere os resultados.

Na reta final da campanha, Maduro e seus aliados mais próximos afirmaram que respeitariam os resultados "divulgados pelo CNE". Vladimir Padrino López, ministro da Defesa que recebeu do ditador o título de "General do Povo Soberano", repetiu a afirmação de que o CNE era soberano para decidir o que quisesse.

Padrino López, considerado um porta-voz dos quartéis, também embarcou no discurso chavista de que a eleição serviu para "condenar as sanções criminais do imperialismo sobre a República Bolivariana de Venezuela".

Para o cientista político venezuelano Xavier Rodríguez-Franco, o atraso na divulgação de resultados seria uma repetição do padrão do chavismo nas últimas eleições, que segurou o máximo que pôde a totalização dos votos e, ao mesmo tempo, usou milícias paramilitares para provocar intimidação nas ruas.

Analistas e opositores passaram os últimos dias especulando como Maduro tentaria reverter o resultado em caso de derrota. No fim de semana, ele impediu a entrada de observadores convidados pela oposição. Durante o período de registro, ele restringiu a inscrição de venezuelanos no exterior, a maioria refugiados que detestam o regime. Cerca de 5 milhões foram impedidos de votar fora da Venezuela.

Estadão Conteúdo

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