Quase 100 candidatos morreram durante a campanha eleitoral. Foto: Ilustração/Reprodução/Internet
A campanha para as eleições municipais de 2024 tem sido marcada por uma onda de violência que já resultou na morte de pelo menos 99 candidatos, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esses números, que ainda podem aumentar, estão ligados às candidaturas que já foram julgadas pela corte. Ainda há cerca de mil casos pendentes de julgamento.
Entre os estados mais afetados estão São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) sendo o partido que mais sofreu com esses incidentes. Cristalina (GO), Fortaleza (CE) e Tremembé (SP) estão entre os municípios que sofreram mais de uma morte de candidatos.
A violência atingiu principalmente candidatos que disputavam cargos de vereador, com 91 mortes registradas nessa categoria. Além disso, duas vítimas eram candidatas a prefeito, enquanto seis estavam na disputa pelo cargo de vice-prefeito.
A legislação eleitoral prevê que, em caso de falecimento de um candidato, os partidos podem solicitar a substituição, mesmo após o prazo final de apresentação das candidaturas, que este ano foi 15 de agosto. O pedido deve ser feito em até 10 dias após o ocorrido, sendo que a troca pode ocorrer até 20 dias antes das eleições.
O candidato a vereador de Nova Iguaçu, João Fernandes Teixeira Filho, conhecido como Joãozinho Fernandes, de 48 anos, foi assassinado a tiros na noite de terça-feira, 24 de setembro, no bairro Cacuia, na Baixada Fluminense.
O crime ocorreu na Rua São Jorge, enquanto Joãozinho concorria às eleições municipais deste ano pelo partido Avante.
Equipes de bombeiros foram acionadas, mas o candidato não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Além dele, duas mulheres também foram baleadas e socorridas no Hospital Geral de Nova Iguaçu.
Célia Regina da Silva Faria, de 64 anos, foi atingida no ombro esquerdo, enquanto Joilma Melo de Oliveira, de 52, foi baleada na região dorsal. De acordo com o Hospital da Posse, Célia recebeu alta médica na madrugada de quarta-feira (25), enquanto Joilma passou por uma cirurgia de emergência e permanece em estado estável no pós-operatório.
Pouco antes do crime, Joãozinho havia publicado nas redes sociais imagens de uma caminhada que fez em Nova Iguaçu como parte de sua campanha eleitoral.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga o caso.
Luis Antonio de Jesus Barbosa, conhecido como Luis Lampião, de 57 anos, candidato a vereador em Santo André pelo União Brasil, foi encontrado morto na terça-feira, 24 de setembro, em Diadema, na região metropolitana de São Paulo.
Segundo o boletim de ocorrência, o corpo do político estava dentro de um carro, com as mãos e o pescoço amarrados por uma corda, apresentando sinais de estrangulamento. Familiares haviam relatado seu desaparecimento no último domingo (22).
Luis Lampião já havia concorrido a uma cadeira na Câmara Municipal de Santo André em 2020, ficando como suplente.
A Polícia Civil, por meio do Setor de Homicídios, investiga o caso, e a perícia técnica foi acionada para análise do local. Não foram observadas lesões que indicassem o uso de armas de fogo ou armas brancas.
O Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS) também está sendo utilizado para auxiliar nas investigações.
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