08 de novembro de 2023 às 15:45
Projeto apresentado no Senado Federal quer mudar a regras sobre vagas no Legislativo de todo o País destinando 30% das vagas obrigatoriamente para candidatas mulheres. Só na Câmara dos deputados seriam eleitas a cada eleição pelo menos 154 mulheres. A cota também serve para a composição de Assembleias Legislativas e Câmaras municipais. No caso do Senado, o texto determina que no ano em que estiverem em disputa 54 vagas, 27 terão que ser destinadas a mulheres. Leia também: >>>SENADO aprova projeto de MUDANÇA na LEI DE COTAS e CANDIDATOS passarão a concorrer também nas vagas gerais O texto, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT) e de relatoria de Zenaide Maia (PSD-RN). Zenaide afirmou que a proposição é "relevante e digna de acolhimento". Atualmente, já há obrigação de que os partidos lancem pelo menos 30% de candidatas mulheres, mas não há obrigatoriedade em relação a quantas vagas deve ser preenchidas pelo sexo feminino.
"Entendemos que as cotas de gênero na política representam avanço significativo para equilibrar a balança de representatividade feminina no cenário político nacional", disse "Os avanços legais brasileiros voltados ao incentivo das candidaturas femininas não têm se mostrado suficientes para a construção de nova práxis associada à participação mais equitativa das mulheres no Parlamento."
Ela aponta que as mulheres são 51,8% do eleitorado, mas ocupam apenas 17,7% das cadeiras na Câmara e 14,8% no Senado.
"É preciso desnaturalizar a ausência feminina no exercício de direitos político-eleitorais", argumentou.
Atualmente, a Câmara tem 99 deputadas e o Senado 15 senadoras. A proposta está na Comissão de Direitos Humanos do Senado e será votada em duas semanas. O projeto seria votado nesta quarta-feira, 8, e mas foi retirado de pauta a pedido da relatora. O governo pretende analisar o texto para tratar de possíveis alterações. O presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS), acredita que a matéria deverá ser aprovada. Caso seja, ela irá para a Comissão de Constituição e Justiça. Neste ano, a Câmara tentou avançar com dois projetos que afetariam negativamente as candidaturas femininas. A primeira foi a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Anistia, que visava perdoar as infrações impostas aos partidos que não cumpriram, em duas eleições, o envio de 30% dos recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral para candidaturas femininas. A PEC não avançou pela articulação de algumas legendas que pediam justamente uma reserva de 20% a mulheres para os Legislativos, em todos os níveis. Partidos do Centrão foram contra. O texto aguarda aprovação na comissão especial. A segunda iniciativa foi a minirreforma eleitoral, desmembrada em dois projetos de lei. As matérias permitiam que os partidos federados não precisassem apresentar nenhuma mulher como candidata, desde que o resto da federação cumprisse preencher 30% do total de vagas reservadas. Estadão Conteúdo
1
3
19:43, 10 Out
27
°c
Fonte: OpenWeather
Segundo a corporação, mesmo após o desmonte da estrutura montada no governo Jair Bolsonaro, o suspeito seguiu divulgando mentiras nas redes sociais, inclusive enviando o material a "agentes estrangeiros, induzindo-os ao erro".
Prefeito reeleito do Recife destacou a importância da colaboração com a governadora, apesar das diferenças partidárias.
Ao homenagear os 36 anos de promulgação da Constituição de 1988, o magistrado disse que a Corte cumpriu seu papel e "serviu bem ao país" ao assegurar o governo da maioria, o Estado de direito e os direitos fundamentais.
mais notícias
+