12 de setembro de 2024 às 16:51 - Atualizado às 17:34
Deputado solicita anulação da nomeação de Macaé Evaristo no Ministério dos Direitos Humanos. Foto: Henrique Chegues/Assembleia de MG
Macaé Evaristo, nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, teve sua indicação contestada na Justiça nesta quarta-feira, 11 de setembro, pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP), que protocolou uma ação solicitando a anulação da nomeação.
O parlamentar alega que o fato de Macaé responder a um processo por improbidade administrativa viola os princípios constitucionais de moralidade, impessoalidade e probidade administrativa. Procurada, a assessoria da ministra ainda não se manifestou.
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Como revelou o Estadão, Macaé Evaristo é ré na Justiça de Minas Gerais sob a acusação de superfaturamento na compra de kits de uniformes escolares quando ela era secretária de Educação de Belo Horizonte, em 2011, durante o governo do ex-prefeito Márcio Lacerda, então no PSB.
O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) identificou que o preço pago pelos kits foi superior ao valor de mercado na época, o que pode ter causado um prejuízo estimado de R$ 6,5 milhões em valores atualizados.
Na ação, protocolada na Justiça Federal de São Paulo, o parlamentar destaca que Macaé Evaristo firmou um acordo em 2022 para encerrar outros processos relacionados à sua gestão no governo de Minas Gerais. Na ocasião, ela assinou um termo de não persecução cível e concordou em pagar uma multa de R$ 10,4 mil - equivalente a um mês de seu salário como secretária - para encerrar 13 processos judiciais por improbidade administrativa envolvendo a compra de carteiras escolares.
O acordo não menciona os valores superfaturados, mas aponta que a área técnica do MP-MG concluiu haver "sobrepreço" na licitação para a aquisição do mobiliário.
Siqueira também alega que a nomeação de Macaé por Lula configura desvio de finalidade, já que a indicação pode resultar na transferência do processo em curso para o Supremo Tribunal Federal (STF), o que, em sua avaliação, poderia beneficiá-la.
No processo, o parlamentar argumenta que, ao nomear alguém com histórico de acusações de improbidade administrativa, Lula compromete a integridade e a confiança pública no governo.
"Nomear alguém que enfrenta investigações pode gerar questionamentos sobre a transparência e integridade na administração pública", comentou Siqueira na ação proposta.
A ação cita ainda casos anteriores de ações populares contra nomeações de ministros, como a indicação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal, feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e a de Lula para a Casa Civil, realizada pela ex-presidente Dilma Rousseff, ambas suspensas por decisões judiciais.
Estadão Conteúdo
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O candidato a prefeito afirma que a implementação equipamento faz parte dos compromissos estabelecidos pelo Programa Territórios de Cuidado, presente em seu plano de governo.
A aliança foi formalizada, após reunião com o deputado estadual Cleiton Collins e o vereador eleito Alef Collins.
Candidato ao cargo de prefeito, ainda disse que a governadora está operando muito pelo Estado e que cidade também vem sendo contemplada.
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