05 de outubro de 2024 às 11:24 - Atualizado às 11:43
Candidatos à Prefeitura de SP repudiam laudo com indício de falsificação divulgado por MARÇAL Fotos: Reprodução
Candidatos à Prefeitura de São Paulo se manifestaram em repúdio à divulgação de um receituário médico com indícios de falsificação por Pablo Marçal (PRTB), em que consta a suposta informação que Guilherme Boulos (PSOL) teria sido internado em 2021 por uso de drogas.
A própria campanha de Boulos, logo após a divulgação do suposto laudo na noite desta sexta-feira, 4, encaminhou uma nota à imprensa afirmando se tratar de um documento falso e criminoso.
"Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir", disse o candidato, informando que acionaria todas as instâncias da Justiça contra o ex-coach.
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Como mostrou o Estadão, o juiz da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, Rodrigo Marzola Colombini, determinou neste sábado, 6, que Marçal e outros perfis apaguem postagens com as informações do suposto laudo, afirmando que há "plausibilidade" de falsificação.
O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) também se pronunciou repudiando o ato de Marçal, o qual classificou como "crime", e pediu que a Justiça seja rápida em "dar um basta neste jogo rasteiro". Nunes deixou claro na nota que classifica outras supostas atitudes de Boulos como "indecentes" e afirma que "não é Boulos, nem Marçal".
A campanha do apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), por meio de nota assinada pelo presidente do diretório tucano na cidade de São Paulo, José Aníbal, afirmou que o candidato do PRTB é um "delinquente compulsivo e capaz de qualquer crime". Os tucanos classificaram a ação de Marçal como um "ataque gravíssimo" contra Boulos, com a intenção de "tumultuar as eleições e fraudar a vontade do eleitor".
A candidata e deputada federal Tabata Amaral (PSB) se pronunciou durante uma agenda pública na manhã deste sábado, 5, na Rua 25 de Março. Tabata afirmou a jornalistas que já vinha alertando sobre o ex-coach e que acredita que o caso pode gerar impugnação ou até a prisão de Marçal.
O documento publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça - eleitoral, cível e criminal. Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir.
Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral.
Não podemos normalizar esse tipo de método que já colocou em xeque a nossa democracia no passado recente e que, agora, ameaça a normalidade destas eleições. Marçal pagará pelos seus crimes.
Boulos foi indecente quando atacou minha família. Boulos foi indecente quando normalizou o soco em Duda Lima. Boulos foi indecente quando me comparou a Pablo Marçal. Boulos foi indecente quando, por diversas vezes, mentiu sobre a minha gestão. Mas eu não sou Boulos, nem Marçal. Repudio veementemente o crime que vimos ontem. A Justiça precisa ser célere, analisar todas as provas e colocar um basta nesse jogo rasteiro da eleição para o comando da maior cidade do País.
Pablo Marçal confirma, mais uma vez, que é um delinquente compulsivo e capaz de qualquer crime. O ataque a Boulos é gravíssimo. Feito com o propósito de tumultuar as eleições e fraudar a vontade do eleitor. É o momento certo para a justiça punir de forma exemplar esse inimigo das liberdades e da democracia. José Aníbal, presidente do diretório municipal do PSDB - São Paulo
Venho alertando há meses sobre quem é Pablo Marçal: um homem condenado, com histórico muito pesado, que só sabe criar mentiras. Ele ataca para poder aparecer, para que tudo seja em torno dele. Se for confirmado que aquele documento é falso, isso é muito grave. É motivo de prisão. Foi um ataque contra um adversário, mas não cabe aqui conveniência eleitoral. Fui a primeira que teve a coragem e a dignidade de desmascarar Pablo Marçal sem fazer conta sobre ganho eleitoral. Esse homem é um perigo, representa o que há de pior não só na política, mas em toda a sociedade. Tudo o que Pablo Marçal quer é que a gente passe as próximas 48 horas falando sobre ele. São Paulo não merece isso. Ele vai responder na Justiça.
Estadão Conteúdo.
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