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Brasil ocupa última posição em ranking de competitividade industrial, aponta CNI

Estudo destaca entraves econômicos e estruturais, mas reconhece avanço em descarbonização.

28 de abril de 2025 às 10:43   - Atualizado às 10:46

Brasil ocupa última posição em ranking de competitividade industrial, aponta CNI

Brasil ocupa última posição em ranking de competitividade industrial, aponta CNI Foto: CNI

O Brasil ficou na 18ª e última colocação no mais recente ranking de competitividade industrial divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento compara o desempenho brasileiro com o de outras 17 economias globais e leva em consideração diversos fatores, como ambiente macroeconômico, educação, infraestrutura, inovação e desenvolvimento humano.

Segundo a CNI, a posição desfavorável é reflexo de obstáculos estruturais que há décadas comprometem o desempenho da indústria nacional. Entre os principais gargalos identificados estão os juros elevados, a complexidade do sistema tributário e a baixa qualificação da mão de obra. Esses fatores, combinados, dificultam o aumento da produtividade e reduzem a capacidade do setor industrial de competir internacionalmente.

Apesar do resultado geral negativo, o Brasil apresentou um bom desempenho em um dos critérios analisados: descarbonização. O país ficou em 2º lugar neste quesito, graças ao uso de fontes renováveis na matriz energética e ao potencial em bioenergia. Para a CNI, esse diferencial pode representar uma vantagem estratégica no novo cenário global, que valoriza práticas sustentáveis e baixas emissões de carbono.

Diante dos desafios, a entidade reforça a importância de dar continuidade à política Nova Indústria Brasil, lançada recentemente pelo governo federal. O programa propõe uma série de medidas para modernizar o parque industrial, promover a inovação e estimular a transição para uma economia mais verde. A CNI acredita que essa estratégia deve ser encarada como um plano de longo prazo, com metas claras e apoio institucional constante.

“O Brasil precisa atacar os entraves históricos que impedem sua indústria de crescer com competitividade. A Nova Indústria Brasil é um passo necessário, mas será preciso garantir sua continuidade e efetividade”, afirma o estudo.

O ranking funciona como um termômetro da capacidade produtiva do país e reforça a urgência de reformas estruturais para reposicionar o Brasil no cenário industrial global.

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