Bastidores da Política
O instituto entrevistou 2.040 pessoas em 146 municípios brasileiros entre os dias 29 e 31 de julho, e tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
03 de agosto de 2024 às 11:28 - Atualizado às 11:37
Lula e Bolsonaro durante debate presidencial em 2022. Lula e Bolsonaro durante debate presidencial em 2022.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), tem a mesma avaliação da população na mesmo período de mandato.
O petista tem 35% de aprovação e 33% de reprovação, e é considerado regular por 30% dos entrevistados na pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado, 3.
O ex-presidente também via a avaliação de seu governo, com um ano e oito meses à frente da Presidência, "rachada" em três. Bolsonaro registrava 37% de "ótimo e bom", 34% de "ruim e péssimo", e 27% de "regular".
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Lula vai pior nos grupos simpáticos ao bolsonarismo. Entre a classe média que recebe de 5 a 10 salários mínimos, 47% consideram gestão do petista "ruim ou péssima".
Níveis de desaprovação parecidos se repetem entre quem ganha até 10 salários mínimos (46%), tem diploma superior (43%), bolsonaristas evangélicos (41%), moradores do Centro-Oeste (40%) e do Sudeste (39%).
O Datafolha entrevistou 2.040 pessoas em 146 municípios brasileiros entre os dias 29 e 31 de julho, e tem margem de erro de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
O cenário representa estabilidade para Lula comparado à pesquisa imediatamente anterior, com entrevistas realizadas de de 4 a 13 de junho.
A avaliação do atual mandato de Lula também é parecida com a realizada no primeiro mandato dele, de 2003 a 2006, considerando o mesmo período de tempo, com 35% de "ótimo ou bom"
Quando comparado ao segundo mandato do petista, de 2007 a 2010, entretanto, há diferenças marcantes: 64% aprovava o governo e somente 8% o considerava ruim ou péssimo - entre os que avaliavam a gestão como regular, a fatia era de 28%, semelhante a de agora.
A pesquisa faz a ressalva que as recentes declarações e posicionamento de Lula frente à crise na Venezuela, enquanto diversos países levantam questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral, ocorreram enquanto os pesquisadores já faziam as entrevistas, mas que, segundo eles, a política externa não contribui tanto na avaliação dos governos.
O resultado, segundo os pesquisadores, reflete a extrema polarização no eleitorado, vista há alguns anos no País, e faz com que as fatias intermediárias, ou seja, as que consideram o governo como "regular", sejam as mais "fiéis" na balança.
Estadão Conteúdo
11:21, 16 Ago
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Em 2020, Partido Liberal e Partido Trabalhista não conseguiram eleger prefeitos em nenhuma das capitais.
A declaração foi dada durante um dos painéis do 18º encontro anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que neste ano está sendo realizado no Recife (PE).
Os entrevistados, porém, mostraram ser mais de direita (27%) do que de esquerda (18%). Já 21% mencionaram ser de centro.
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