24 de abril de 2024 às 17:21 - Atualizado em 26 de abril de 2024 às 12:00
Ministra Anielle Franco. Ministra Anielle Franco.
Após o presidente de português, Marcelo Rebelo, admitir crimes cometidos por Portugal durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e também indicar reparação, a ministra brasileira da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que seria importante lembrar que essa posição do país é "fruto de séculos de cobrança da população negra".
A ministra avalia que, a partir de agora, a declaração precisa vir junto com medidas concretas para a reparação.
Em vídeo distribuído à imprensa, a ministra considerou "muito importante" e "contundente" a declaração desta quarta-feira (24) feita pelo presidente de Portugal. "Pela primeira vez, a gente está aqui fazendo um debate dessa dimensão a nível internacional”.
A ministra chamou a atenção para o fato que a declaração de Marcelo Rebelo ocorrer uma semana depois do Fórum Permanente de Pessoas Afrodescendentes da Organização das Nações Unidas, na Suíça. "Inclusive, várias organizações do movimento negro cobraram a postura mais firme de Portugal justamente sobre esse tema", lembrou.
Anielle, no entanto, espera que as ações concretas de reparação ocorram, já que, em seu olhar, o próprio presidente parece estar se comprometendo a fazer.
"A nossa equipe já está em contato com o governo português para dialogar sobre como pensar essas ações e, a partir daqui, quais passos serão tomados", adiantou Anielle.
O próprio presidente Marcelo Rebelo considera que existam tarefas importantes pela frente. "Pedir desculpas é a parte mais fácil", disse o presidente português.
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Segundo a pasta, a medida vai de encontro com o resultado de estudos internacionais, que apontam que os aparelhos causam distrações nos estudantes, interferindo no aprendizado.
A ideia é fazer com que os ciclistas possam circular com segurança pelas duas estradas até o encontro com o novo trecho duplicado da Avenida Dr. Cláudio José Gueiros Leite (PE-01).
"Quero andar ao lado de quem faz cultura, turismo, economia criativa, patrimônio, tecnologia", disse a candidata.
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