12 de novembro de 2024 às 20:36 - Atualizado às 20:45
ALEPE. Foto: Breno Laprovitera/ALEPE.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo fim da jornada de seis dias de trabalho por um de folga (escala 6×1), apresentada no Congresso Nacional pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), foi alvo de debates na reunião plenária na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na segunda-feira, 11 de novembro. Em discurso no grande expediente, a deputada Dani Portela (PSOL) elogiou a iniciativa da parlamentar.
Para a psolista, a sociedade e as casas legislativas “precisam defender uma escala que ofereça mais dignidade para as pessoas”.
De acordo com ela, a maior parte da população brasileira ganha apenas um salário mínimo por uma jornada que precariza a vida, reduz a produtividade, prejudica a saúde e dificulta a possibilidade de qualificação por parte dos trabalhadores.
Dani Portela pediu o apoio dos parlamentares pernambucanos na Câmara dos Deputados para que a PEC possa tramitar. Atualmente, o texto depende da assinatura de cerca de 100 deputados federais e, segundo ela, é criticado por alguns representantes dos partidos de direita.
“Eu queria que esse debate estivesse independente de esquerda ou de direita. É um debate em defesa das pessoas que trabalham e que dão o seu suor, sangue e lágrima todos os dias para construir o país que nós temos hoje”, argumentou a psolista na tribuna.
Em aparte, o deputado Renato Antunes (PL) considerou importante aprofundar a discussão do tema.
“Dentro da minha concepção liberal, eu acredito que não deveria ser seis para um. Para mim, deveria ser como funciona nas economias modernas: sem a intervenção estatal. Se eu sou funcionário, eu vou direto ao meu patrão e negocio com ele as horas de trabalho.”
Os deputados João Paulo e Rosa Amorim, ambos do PT, parabenizaram a deputada estadual do PSOL pelo posicionamento.
O petista destacou que “o capitalismo prometia que o avanço tecnológico viria para reduzir o peso sobre os trabalhadores, mas não é o que se vê”. Para Amorim, “esse tema precisa ser enxergado muito mais pelo viés humano do que pelo econômico”.
3
4
15:44, 14 Fev
31
°c
Fonte: OpenWeather
Antes da movimentação, a oposição e partidos independentes poderiam formar maioria, o que dificultaria a influência da gestão estadual em decisões estratégicas.
Popular entre crianças e adolescentes, o jogo ganhará respaldo legal para sua valorização dentro das escolas e em projetos comunitários.
"As cenas de barbárie e selvageria chocaram os pernambucanos e o Brasil. Imagina qual a imagem do nosso estado e do nosso país lá fora?", disse o parlamentar
mais notícias
+