Pernambuco, 13 de Setembro de 2024

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

Sem Cármen Lúcia, STF passa a ser presidido por Dias Toffoli

14 de setembro de 2018 às 23:06

A ministra Cármen Lúcia preside sua última reunião ordinária no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A ministra Cármen Lúcia preside sua última reunião ordinária no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ministra Cármen Lúcia preside sua última reunião ordinária no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

[caption id="attachment_4834" align="aligncenter" width="754"] A ministra Cármen Lúcia preside sua última reunião ordinária no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).[/caption]

Após anos a frente da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), se encerrou ontem (13), o mandato da ministra Cármen Lúcia, no tempo em que esteve a frente do STF, Cármen controlou de perto a pauta de julgamentos. Ela teve que lidar em mais de uma oportunidade, com embates entre o Judiciário e os outros poderes. A ministra será substituída pelo também ministro Dias Toffoli.

Cármen é a segunda mulher a ocupar os cargos de presidente do STF e da CNJ, a primeira havia sido a ministra Ellen Gracie, já aposentada. Em dois anos Cármen Lúcia promoveu políticas que visaram atender lacunas na prestação de atendimento às mulheres no Judiciário.

A ministra afirmou, que presidir o STF foi um fato “excepcional”, não refletindo uma mudança real na situação desprivilegiada da mulher brasileira. “Há enorme preconceito contra a mulher no Brasil”, afirmou na primeira sessão plenária que presidiu, em 14 de setembro de 2016, um dia depois de tomar posse.

Uma semana antes de deixar o comando do CNJ, apresentou e obteve aprovação de três novas resoluções que dizem respeito às mulheres, instituindo políticas de combate à violência doméstica e de incentivo à participação feminina em cargos de comando no Judiciário, além de regulamentar a atenção a gestantes e lactantes em unidades prisionais.

Cármen Lúcia se deparou ainda com embates, tanto no ambiente interno quanto fora da Corte. Pouco depois de ela assumir, uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello colocou Judiciário e Legislativo em rota de colisão.

Ao longo de seus dois anos de mandato, a ministra teve também de administrar embates com o Executivo, como a suspensão de um indulto natalino editado pelo presidente Michel Temer, concedida por Luís Roberto Barroso via liminar. Outra ocasião que levou a acusações de interferência indevida do Judiciário ocorreu quando o Supremo barrou a posse da deputada Cristiane Brasil (PDT-RJ) como ministra do Trabalho.

Cármen Lúcia confirmou que ao deixar a Presidência do STF e do CNJ, deseja ir para a Segunda Turma, onde ocupará a cadeira deixada por Toffoli. Conhecida por ser dura no julgamento de ações penais, a expectativa é de que a ministra vire o jogo nas questões relativas à Lava Jato.

(Reprodução Agência Brasil)

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

14:16, 13 Set

Descrição da imagem

26

°c

Fonte: OpenWeather

Notícias Relacionadas

Ex-assessor Tagliaferro e Alexandre de Moraes.
Contestação

Ex-assessor de Moraes irá questionar com uma ação inquéritos abertos pelos ministros do STF

Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.

Presidente Lula e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Declaração

Lula: "Eu nunca consegui compreender por que o Haddad não foi reeleito como prefeito de São Paulo"

As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad e candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal.
Fala

Haddad sobre Marçal: 'sujeito que quer teleférico e é mau caráter que tenta se passar por louco'

O ministro da Fazenda fez está declaração no comício de campanha de Guilherme Boulos, onde também comentou sobre os demais adversários do candidato do PSOL, dizendo que "a concorrência está muito fraca".

mais notícias

+