Pernambuco, 13 de Setembro de 2024

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

VENEZUELA rebate crítica do BRASIL sobre presença da oposição na ELEIÇÃO

26 de março de 2024 às 20:19

A ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela rebateu o Itamaraty que, nesta terça-feira, 26 de março, mudou o tom e criticou Caracas pela primeira vez por impedir o registro da opositora Corina Yoris para disputar a eleição.

Por outro lado, o regime chavista agradeceu nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela "solidariedade".

Em nota, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, repudiou a declaração do Itamaraty sobre as eleições e disse que o comunicado parecia "ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos EUA, onde são emitidos comentários carregados de profundo desconhecimento e ignorância sobre a realidade política na Venezuela"

O texto segue dizendo que a Venezuela não emite o que chamou de juízo de valor sobre os processos políticos e jurídicos que ocorrem no Brasil.

Leia Também

Por fim, a chancelaria cita nominalmente o petista.

A nota emitida horas antes pelo Itamaraty expressava preocupação com as eleições na Venezuela e apontava que o impedimento para o registro da oposição é incompatível com o Acordos de Barbados, referindo-se ao compromisso que Nicolás Maduro assumiu de abrir caminho para uma votação livre e justa.

O texto, contudo, reiterava o repúdio às sanções, seguindo a tradição da diplomacia brasileira, que se opõe aos embargos unilaterais.

Essa foi a primeira crítica direta que o Itamaraty fez sob Lula ao regime da Venezuela.

O presidente chegou a criar atritos com vizinhos sul-americanos à esquerda e a direita no esforço para reabilitar Nicolás Maduro, recebido com pompas de chefe de Estado ano passado em Brasília.

Na ocasião anunciada por Lula como "o começo da volta de Maduro", o petista criticou as sanções dos Estados Unidos e disse que a Venezuela precisava divulgar a sua própria "narrativa", sem citar as denúncias de violações dos direitos humanos por Caracas.

Mais recentemente, o brasileiro foi duramente criticado pelo líder opositora venezuelana María Corina Machado, que está impedida de ocupar cargos públicos por 15 anos.

Ao lembrar que foi impedido de concorrer em 2018, quando cumpria pena em processos no âmbito da Lava Jato, ele disse que "ao invés de ficar chorando", indicou outro candidato em referência a Fernando Haddad.

A oposição da Venezuela indicou a homônima Corina Yoris para enfrentar Maduro. Mesmo sem ter qualquer impedimento, no entanto, ela denunciou que não conseguiu acessar o sistema do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela dentro do prazo para inscrição, que se encerrou nesta madrugada. Maduro, por outro lado, oficializou a candidatura à reeleição cercado por militantes, sem empecilhos.

Estadão Conteúdo

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

14:25, 13 Set

Descrição da imagem

26

°c

Fonte: OpenWeather

Notícias Relacionadas

Egbert van Engelen relata cura do câncer
Testemunho

Homem diagnosticado com até três MESES DE VIDA relata CURA de câncer: 'Confiei na Palavra de Deus'

Egbert afirmou que após exames, médicos revelaram que possuía sete tumores cerebrais, mas que manteve sua fé ao lado de sua esposa.

BRASIL: investimento em EDUCAÇÃO PÚBLICA cai 2,5% entre 2015 e 2021, diz OCDE.
Relatório

BRASIL: investimento em EDUCAÇÃO PÚBLICA cai 2,5% entre 2015 e 2021, diz OCDE

Na contramão, outros países da Organização aumentaram, em média, 2,1% por ano, os empenhos públicos no setor, desde o ensino fundamental ao superior.

Cenário de Guerra na Ucrânia
Aviso

Chefes de CIA e MI6 ALERTAM em para "maior ameaça" à ORDEM MUNDIAL desde a Guerra Fria; ENTENDA

As agências de inteligência dos EUA e do Reino Unido assinaram um artigo em conjunto para jornal americano em uma rara declaração pública conjunta.

mais notícias

+