23 de novembro de 2023 às 13:36
O cérebro e a mente são as armas mais poderosas que temos, esses dois elementos podem dominar o mundo, promover revolução, confusão, mas podem proporcionar o bem e o mal, promovendo o bem-estar.
O natal é o retrato do cristianismo, das boas novas, a bíblia relata que os reis magos foram guiados pelas estrelas e chegaram até o menino Jesus, que o presentearam e, logo em seguida, anunciaram as boas novas: o nascimento do salvador da humanidade.
Nesse novo tempo, as fakes news são compartilhadas por uma geração conectada com as redes sociais. Essa evolução e o novo hábito promoveram condicionamento mental, aprisionando vontades e criando novos desejos.
As fakes têm objetos específicos, entre eles, o condicionamento de pessoas para repetir ações de compras, de desejos e formatação de ideias que subliminarmente, foram enviadas por grupos dominantes.
Os conteúdos produzidos funcionam como vírus que são adicionados aos cérebros humanos causando distúrbios ou transtornos irreparáveis.
Deixamos de ter consciência crítica e adentramos na aceitação coletiva, desde da palavra de ordem das fakes, surgem as fantasiadas vestidas da moralidade, do patriotismo, da religião ou quando essa fake traz algum benefício para o grupo que se pertence.
Jamais se criou tanto rótulo, jamais se buscou tanta maquiagem para encobrir as mentiras produzidas pelas redes sociais e conduzidas por “mulas” adestradas em clubes, igrejas e sindicados.
O mundo debate a liberdade do uso das redes, do mural eletrônico, entretanto, o que se discute é o poder que o humano tem: a mente. Essa arma perigosa, que se desgovernada comanda o corpo para destruir e equilibrar. J.D. Nasio afirma que ainda que equilibrada, uma pessoa esconde, enquistada em um recôndito da sua mente, uma fantasia virulenta preste a explodir num acesso de loucura, como um micro delírio circunscrito e ocasional.
"Somos todos loucos em algum recanto de nossas vidas".
Essa fuga em buscar da fantasia, esse cobertor moral que nos cobrimos todas as vezes que colocamos os pés na rua, esse “remediozinho” que usamos para esconder nossa agressividade estão associadas as fakes agregadas e divulgadas por nós, loucos dessa era.
Todo esse lixo contido nas mensagens conduz ou leva impacto ao cérebro, além de causar desconforto no sistema psíquico. O que estão oferendo através das fakes news? Segurança, um ideal do perfeito, combater a satanização, combater o prazer interior, associando a libertinagem. As mensagens carregadas de terror conduzem o medo, em seguida oferecem o tripé salvador: Deus, Pátria e Família.
Zygmunt Bauman, em “O retorno do pêndulo”, citando Freud diz: a insatisfação do homem com o estado das coisas deriva sobretudo do fato de ele haver renunciado ao excesso de segurança em troca de uma expansão inaudita da liberdade. Entretanto surgem os transtornos psicológicos e mentais.
O psiquiatra e escritor Jurandir Freire Costa, argumenta que emoções são feitas de imagem, e narrativas de caráter mental, mas também das propriedades que lhes são emprestadas por objetos e situações materiais: peso, cor, cheiro, som, altura, largura e profundidade. Esses conteúdos criam em nossas mentes bitolas um aprisionamento que fazem que esses confundam a realidade com as imagens virtuais.
Estamos num nível de infecção viral: o vírus da informação. Responsável por contaminar todos os dias a mente humana tem levado as pessoas ao desequilíbrio emocional e mental. Alerto que estamos surfando numa onda perigosa, ou partimos para um projeto de recuperação, uma espécie de reabilitação cognitiva, ou teremos uma nação de idiotas.
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"A forma como o mundo se transformou, criando padrões e regras através do sistema, o governo por meio de das leis alterou comportamentos que provavelmente influenciou o cérebro humano", escreve colunista.
"Observamos que, cada vez mais, a exploração do humano é acelerada, no sentido de produzir, produzir e produzir para a elite dominante", escreve colunista.
"Estudos em neurociências apontam que a rotina, o sedentarismo, a falta da formação cultural e intelectual e a baixa escolaridade são mazelas que favorecem a penetração da demência" escreve colunista.
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