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A fé: uma ferramenta para a saúde mental - Por Edinázio Vieira

"A neurociência exibe através das neuroimagens conteúdos fantásticos que comprovam a eficácia da fé", diz colunista.

22 de abril de 2024 às 13:55

Edinázio Vieira.

Edinázio Vieira. Edinázio Vieira.

“Consequentemente, a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Cristo." -  Romanos 10:17

Após a pandemia se acendeu uma "luz amarela” em relação a chamada saúde mental. Psiquiatras, psicólogos, neurologistas, neurocientistas e religiosos “batem cabeças" para encontrar uma solução para o chamado mal do século. No meu ponto de vista, muitos estão na contramão, pois não existem doenças mentais, e sim transtornos, assim, a discussão perde o sentido. Adentro aqui um elemento que a ciência já consegue identificar como instrumento de redução de danos e ações intervencionistas: a fé.

A neurociência exibe através das neuroimagens conteúdos fantásticos que comprovam a eficácia da fé. O texto bíblico afirma que a fé vem pelo ouvir e é através do lobo temporal que inicia o processo, diante da percepção auditiva e a interação com o lobo frontal, responsável pela cognição, daí restaurando novos horizontes e suavizando a realidade.

Françoise Dolto em "A Fé À Luz Da Psicanálise”, diz que o desejo é consciente, mas, sobretudo, inconsciente de sobreviver a uma doença se for ardente as condições da cura estarão presentes. Dolto acrescenta que o inconsciente de cada um é influenciado pelo que recebe do seu entorno, do seu ambiente e sentencia que, para Jesus, é fundamental por esse homem espiritualmente em pé, ajudá-lo a caminhar espiritualmente. A oração traz benefícios que já se percebe através da RMF (ressonância magnética funcional), como por exemplo: a redução de danos, a ativação do fluxo sanguíneo e os batimentos cardíacos que são ativados de forma prazerosa, excedendo os benefícios da meditação.

Faço um alerta em relação ao uso desse instrumento. Se partimos para as emoções, os neurotransmissores dopaminérgicos produzirão fantasia, alucinação e delírio, alterando o funcionamento cerebral, excluindo a realidade, conduzindo pessoas para um mundo fictício. Esse comportamento é comum entre alguns religiosos e esquizofrênicos.

O Dr. Edmar Jacinto, PHD em Psiquiatria Forense, me premiou com o seu conteúdo no qual anexo a esse artigo.

“Estudos feitos por cientistas afirmam, positivam que a fé é uma tremenda aliada do ser humano na busca por ter a sonhada saúde mental. Que ela ajuda na nossa imunidade, melhora a resposta a processos de quimioterapia ou radioterapia e nos possibilita a combater o luto, a melancolia e a depressão. No luto, porque a fé é a única que nos ajuda na travessia da perda; na melancolia, a fé é a esperança que nos sustenta no desespero; e na depressão, é a que nos sobra para dizer não aos tentáculos do chamamento da morte.

Um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, mostrou que a fé fortalece pacientes com transtornos mentais. Nos Estados Unidos, uma pesquisa realizada na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, comprovou que pacientes com distúrbios mentais que se valem da práxis da fé revelam apresentam 45% de menos chance de sofrerem de depressão durante o tratamento ou que desemboque em doenças bem agudizadas.”

A fé poderá reduzir danos provocados pela instabilidade emocional, desde que ela seja confiança em Cristo e não a suposição ou a fantasia.

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