07 de fevereiro de 2025 às 10:04 - Atualizado às 10:40
Igrejas Evangélicas são fechadas pelo governo da Argélia; ao menos 47 congregações foram afetadas Fotos: Divulgação / Portas Abertas
Na Argélia, uma realidade alarmante tomou conta das comunidades cristãs evangélicas: todas as igrejas protestantes do país fecharam. O último Índice Mundial de Perseguição aos Cristãos destacou a decisão, que afeta diretamente as 47 congregações protestantes evangélicas. A organização Portas Abertas publica anualmente esse levantamento, monitorando a situação de cristãos perseguidos em diversas partes do mundo.
O cenário de repressão se intensificou nos últimos anos, especialmente desde 2019. Na época, as igrejas protestantes evangélicas começaram a ser alvo de uma crescente série de restrições.
Um dos episódios mais graves ocorreu em maio de 2024. O pastor Youssef Ourahmane, vice-presidente da Igreja Protestante da Argélia (EPA), foi condenado a um ano de prisão por liderar cultos considerados ilegais pelas autoridades. Sua prisão simboliza o endurecimento das medidas contra a prática religiosa cristã no país.
Em uma apresentação recente em Paris, o representante da Portas Abertas, Guillaume Guennec, fez alguns apontamentos. Ele destacou que a situação para os 60.800 cristãos evangélicos e os 42.900 pentecostais da Argélia ficou cada vez mais insustentável. Guennec alertou que o fechamento das igrejas representa uma ameaça direta à liberdade religiosa, com a situação se agravando a cada dia.
O próprio pastor Ourahmane já havia relatado os desafios da comunidade cristã em uma visita a Paris, em 2019. No entanto, desde aquela época, o panorama se deteriorou drasticamente. Se antes, em 2024, ainda havia quatro igrejas em funcionamento, hoje não resta nenhuma aberta para os fiéis.
“A Argélia foi, por muito tempo, o único país do Norte da África onde os cristãos convertidos tinham a liberdade de se reunir em suas próprias igrejas. Agora, essa realidade mudou radicalmente”, disse Guennec.
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A decisão surpreendeu fiéis e lideranças, especialmente porque a denominação liderada pelo pastor Elias de Lima era considerada uma das mais prósperas em Alagoas.
A modelo não escondeu sua empolgação com a ideia de frequentar a igreja do pastor e mencionou que logo promoveria essa visita.
O contrato também chamou atenção pela exorbitante quantia de R$ 2.200,00 destinada à alimentação da pregadora.
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