A animação é descrita ter o objetivo de "proteger as crianças contra ameaças que podem privá-las de sua infância" tem como um dos lemas “azul para meninos e rosa para meninas”.
25 de julho de 2024 às 17:36 - Atualizado às 17:37
Danizinha Protetora. Arte: Divulgação Danizinha Protetora. Arte: Divulgação
O desenho "Danizinha Protetora", que tem como inspiração a pastora e vice-presidente da Igreja Batista Getsêmani, Daniela Linhares, se tornou alvo de uma denúncia por suposto preconceito de gênero junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A estreia da animação ocorreu na programação da Rede Minas na última segunda-feira (22).
A Rede Minas divulgou a atração na sexta-feira anterior (19), descrevendo-a como uma animação com o objetivo de "proteger as crianças contra ameaças que podem privá-las de sua infância".
Segundo o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Conedh/MG), que realizou a denúncia, a propaganda do desenho, que inclui a frase "Menino e Menina: Deus fez os dois para sua glória!" e utiliza as cores azul e rosa para diferenciar os gêneros, representa uma conduta inapropriada para uma emissora de televisão estatal.
? Entre no nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias do Portal de Prefeitura no seu celular
O Conedh/MG defende que a Fundação TV Minas Cultural e Educativa (FTVM) deve respeitar os interesses públicos, a legislação vigente e os princípios dos direitos humanos.
Além disso, argumenta que a animação contém elementos que podem comprometer a liberdade de crença.
“Você não pode ter, inclusive, em um emissor de caráter público, qualquer tipo de discriminação ou orientação enviesada. E o mais grave é que é uma emissora pública de um Estado laico utilizando um argumento de fundo religioso.”
Após receber a denúncia, o MPMG instaurou uma notícia-fato para apurar o caso. O Conedh pede que o Ministério Público averigue se há preservação da laicidade do Estado e do interesse público em detrimento do privado.
03:32, 16 Ago
25
°c
Fonte: OpenWeather
A mãe das duas adolescentes, de 18 e 16 anos, registrou um boletim de ocorrência onde afirma que o religioso teria apalpado os seios da filha mais nova durante um abraço, além de outros crimes.
O álbum "Cura" trará músicas inéditas e várias surpresas, cujos os detalhes ainda não foram totalmente revelados.
Devido à uma pregação polêmica, entidades solicitavam uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 5 milhões, a serem "destinados à estruturação de centros de cidadania LGBTI+".
mais notícias
+