O governador e seu secretário de Segurança Pública, estão finalizando o decreto para regulamentar a Lei de Lavagem de Dinheiro no estado.
12 de julho de 2024 às 11:17 - Atualizado às 11:17
Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite. Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, planeja utilizar o dinheiro de facções criminosas, como o PCC, para combater essas próprias organizações.
Junto com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, Tarcísio está finalizando um decreto para regulamentar a Lei de Lavagem de Dinheiro no estado.
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Bens apreendidos do narcotráfico, como carros, lanchas e outros itens de valor, serão leiloados para angariar recursos para um fundo específico.
Tarcísio e Derrite vão criar o Núcleo de Recuperação de Ativos, coordenado por um delegado de polícia, que será responsável por contatar unidades de investigação para mapear bens custodiados.
O foco será nos bens com decretação de perdimento pela Justiça ou de valores e imóveis sequestrados.
O decreto é necessário para evitar que bens apreendidos sejam esquecidos e se deteriorem por falta de respaldo jurídico-administrativo.
O texto já foi aprovado pelas consultorias jurídicas da Secretaria de Segurança e do Palácio dos Bandeirantes.
A minuta está em fase final de revisão e será encaminhada a Tarcísio para assinatura. Após isso, a Secretaria de Segurança Pública regulamentará o Núcleo de Recuperação de Ativos e autorizará o delegado-geral de Polícia a assinar o termo de adesão ao Recupera Nacional.
O Recupera Nacional é um colegiado que reúne as polícias civis de todas as unidades da Federação e a Polícia Federal para tratar da recuperação de ativos, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Tarcísio e Derrite afirmam que a “asfixia financeira” é a principal forma de combater o PCC e outras facções criminosas, direcionando os recursos apreendidos dessas organizações para financiar a luta contra elas.
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O senador teve suas redes sociais bloqueadas e bloqueio de até R$50 milhões em suas contas na mesma investigação.
Ambos são investigados por disseminação de desinformação e notícias falsas.
O Sindicato reivindica um reajuste salarial e entre outras questões de investimentos do 'Juntos pela Segurança'.
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