03 de fevereiro de 2025 às 12:09 - Atualizado às 14:28
Presidente da Jovem do Leão, João Vitor e momento de briga entre organizadas. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, novos dados sobre os envolvidos nos atos de violência antes do clássico Santa Cruz x Sport, no sábado (1º). Entre os 13 autuados, estão o presidente da Torcida Jovem do Leão, agredido em vídeos, e um preso pelo ataque ao ônibus do Fortaleza, em 2024.
Ambos estão sob custódia, com o presidente da torcida internado no Hospital da Restauração.
No total, a polícia deteve 32 pessoas no sábado. Desse grupo, 13 tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia. A Delegada-Geral Adjunta da Polícia Civil de Pernambuco, Beatriz Leite, destacou:
"Entre essas 13 pessoas, está o presidente de uma das torcidas organizadas do Sport e também uma outra pessoa que já estava envolvida no ataque ao ônibus do Fortaleza. São pessoas que estão envolvidas, de fato, com a criminalidade."
O homem que aparece em vídeos sendo agredido por membros da torcida rival, incluindo casos de violência sexual, está sob custódia no Hospital da Restauração, junto com outros dois envolvidos. Beatriz Leite explicou:
"Eles, além de vítima, também são agressores. Precisamos entender que essas pessoas saíram de suas casas com a intenção de provocar esse tumulto e gerar os atos de barbárie que nós vimos no sábado."
Um dos autuados faz parte do grupo de sete presos pelo atentado ao ônibus do Fortaleza em fevereiro de 2024.
A Justiça soltou os sete acusados em maio, e eles respondem ao processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares, como não frequentar jogos do Sport e comparecer em juízo a cada dois meses.
As 13 autuações se dividem entre Recife e Região Metropolitana: três no Cabo de Santo Agostinho, quatro no Paulista e seis no Recife (sendo três internados no Hospital da Restauração sob custódia).
Nem todos estiveram diretamente envolvidos no principal ato de violência registrado no bairro da Torre, na Zona Norte.
A polícia deteve os presos no Cabo e Paulista em ônibus com explosivos durante uma ação preventiva antes do jogo.
Todos os indiciados respondem por associação criminosa, crimes da Lei Geral do Esporte (provocar tumulto, portar instrumentos para gerar conflitos e brigas), dano e lesão corporal.
As investigações e o inquérito seguem sob responsabilidade da Delegacia de Polícia de Repressão a Intolerância Esportiva. Beatriz Leite afirmou:
"Nós vamos dar continuidade a todas essas investigações. Os inquéritos que já foram instaurados serão concluídos e novos poderão ser instaurados. Pessoas que tiverem aparecido em imagens, sejam de que time for, serão identificadas, qualificadas, indiciadas e apresentadas à Justiça."
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