Pedro Fernandes, 18 anos e seu pai, Valdeci, de 52, estavam aguardando um ônibus, em Porto de Galinhas quando tocaram no equipamento.
18 de julho de 2024 às 11:54 - Atualizado às 11:57
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Ponto de ônibus onde ocorreu a descarga elétrica. Ponto de ônibus onde ocorreu a descarga elétrica.
Procurada pelo Portal de Prefeitura sobre o incidente envolvendo dois homens na última terça-feira, 16 de julho, onde pai e filho sofreram uma descarga elétrica ao tocar em poste de iluiminação ao lado do ponto de ônibus onde estavam, a Neoenergia afirmou que a responsabilidade da instalação é da Prefeitura de Ipojuca.
A Neoenergia informou que enviou uma equipe ao local e constatou vazamento de corrente em um poste de iluminação pública, é de responsabilidade da Prefeitura de Ipojuca.
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Em nota, a Prefeitura de Ipojuca informou que vai realizar o trabalho de lançamento da rede aérea, suspendendo o fornecimento pela caixa de passagem subterrânea. Também haverá a substituição do poste por um de concreto, e a prefeitura deve mapear outros postes que possuem ligação subterrânea.
“No local específico, uma equipe do município já havia realizado um trabalho de manutenção, porém ocorre que algumas pessoas mexem na caixa. Acontece para realizar ligações clandestinas, deixando fios desencapados, o que causou esse vazamento. Furto de energia elétrica, de acordo com o Código Penal Brasileiro, é crime, sujeito a reclusão e multa”, conclui o comunicado da gestão.
Pedro Fernandes de 18 anos e seu pai, Valdeci, de 52, ambos turistas de São Paulo, estavam visitando parentes no município de Ipojuca, quando sofreram uma descarga elétrica num ponto de ônibus da Rodovia Tronco, no fim da tarde de terça-feira, 16 de julho. Após o acidente, foram hospitalizados.
Os dois foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Pedro foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ipojuca e, depois, transferido para o Hospital de Restauração (HR), no bairro do Derby, na área central do Recife. O quadro clínico dele é estável.
Valdeci foi levado para o Hospital Carozita Brito, em Ipojuca, e recebeu alta na manhã desta quarta.
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O volume desviado de eletricidade foi de 122.318 kWh. Este acúmulo poderia energizar cerca de 815 residências por 30 dias.
Esse crime, previsto no Código Penal Brasileiro, afetou também escolas, hospitais, delegacias e outros serviços públicos e privados.
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