18 de abril de 2019 às 12:44
[caption id="attachment_11126" align="aligncenter" width="608"] Foto: Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação[/caption]
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou que a Suprema Corte brasileira tenha imposto censura à revista Crusoé, em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira, 18, à Rádio Bandeirantes. Na sua avaliação, a instituição apenas se defendeu de ataques e notícias que ele classifica de inverídicas. "Hoje sou presidente da Corte, querem atingir o STF, por isso temos de ter defesa, não podemos deixar o ódio entrar na nossa sociedade", destacou.
Segundo Toffoli, a medida adotada pelo ministro Alexandre de Moraes, com relação à reportagem intitulada "O amigo do amigo de meu pai" foi respaldada pela Constituição, ao contrário dos que pregam os críticos, alegando uma afronta à Carta Magna. A publicação toma por base um documento da Operação Lava Jato, no qual Marcelo Odebrecht revela que o codinome utilizado em mensagem a executivos de sua empreiteira se referia a Toffoli, que na ocasião era o Advogado-Geral da União. "Não se trata de censura. A Constituição fala em censura prévia e é clara quanto ao abuso no conteúdo divulgado", argumentou. E disse ter a tranquilidade de que a decisão de Moraes não foi censura, mas uma "proibição", em razão da "veiculação de matéria inverídica e não devidamente apurada".
Indagado na entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, se ele era "o amigo do amigo do meu pai", como disse Marcelo Odebrecht à Lava Jato, Toffoli riu e disse: "É curioso, dou até risada". E argumentou que as pessoas acabam acusando as outras, muitas vezes, sem base alguma. Questionado se pretende processar Marcelo Odebrecht por ter dito que "o amigo do amigo do meu pai" era o codinome utilizado para se referir a Toffoli, o presidente do STF disse que "essas questões serão resolvidas posteriormente". Ele admitiu, contudo, que na ocasião em que chefiou a Advocacia-Geral da União (AGU), tratou de questões relacionadas à empreiteira, mas que o pleito dela foi negado. "Como AGU, atendi todos que me procuravam, o que era demanda da Odebrecht, foi negado."
Fonte: Estadão
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