07 de novembro de 2023 às 16:13
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, pediu nesta terça-feira, 7 de novembro, sua demissão do cargo ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em meio a um escândalo de corrupção que levou a uma batida policial à sua residência oficial com detenção de funcionários de seu gabinete.
"A dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade", disse o então premiê durante um anúncio público. "Esta é uma etapa que se encerra".
Ele justificou a sua saída alegando ter sido surpreendido por um inquérito criminal aberto contra ele no Supremo Tribunal de Justiça do país. Costa, no entanto, se defendeu dizendo estar com a consciência tranquila com relação a atos ilícitos. Leia mais: >>> Mais tarde, ele também informou que não pretende se candidatar novamente ao cargo em meio a especulações sobre o seu futuro. De acordo com os jornais portugueses, Costa se tornou alvo de uma investigação do Ministério Público em um inquérito instaurado na corte suprema do país para investigar negócios ilícitos envolvendo lítio e hidrogênio verde. Foram feitas buscas na residência oficial do primeiro-ministro e nos Ministérios do Ambiente e Infraestruturas, com a prisão de funcionários de seu gabinete. Logo após as operações, Costa comunicou que faria uma reunião com o presidente, tendo durado apenas 15 minutos antes de comunicar a renúncia, informa o Diário de Notícias. Estadão Conteúdo
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.
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