O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, entende que “faz sentido” a companhia avaliar oportunidades de negócios na Venezuela e na Bolívia, por causa do potencial dos dois países no setor petrolífero.

O executivo negou que a questão seja influenciada por visões políticas.

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“Faz sentido para a Petrobras voltar a olhar para os países mais ricos em reservas de hidrocarbonetos”, afirmou Prates, durante entrevista no programa Roda Viva, na TV Cultura, na noite da segunda-feira, 2 de outubro.

Em relação à Venezuela, o executivo afirmou que a deterioração da indústria petroleira local torna o país atrativo para a Petrobras.

“[O cenário] não é bom para o país, embora seja algo a se olhar, mas não é a Petrobras que vai carregar a Venezuela nas costas”, afirmou Prates.

Quanto à Bolívia, o presidente da Petrobras destacou a importância de parcerias com o país na área do gás.

“Nós temos um gasoduto, temos uma ponte ligando a Bolívia, e os regimes contratuais foram se deteriorando a ponto dos investimentos terem caído. Aparentemente, as reservas locais acabaram, mas ainda há reservas de gás no país, importantes para conectar a oferta com São Paulo.”

Estadão Conteúdo