11 de setembro de 2018 às 11:58
[caption id="attachment_4675" align="alignright" width="300"] Foto: Reprodução da Internet[/caption]
Com o aumento nos investimentos em educação infantil até os 5 anos de idade, o Brasil ficou à frente de países latino-americanos, de acordo com o relatório Education at a Glance 2018 (Um olhar sobre a educação, em tradução livre) que foi publicado hoje (11), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo o relatório, o Brasil passou de um investimento equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas pelo país, em 2010, para o equivalente a 0,7% em 2015 em creches e pré-escolas.O nível de investimento está abaixo da média dos 35 países que compõem a OCDE, que é 0,8% do PIB, mas está acima de países da América Latina, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México.
O Brasil investe por ano apenas US$ 3,8 mil por criança matriculada, um dos mais baixos investimentos entre os países membros da OCDE, maioria formada por países ricos, “Há uma consciência crescente do papel fundamental que a educação e os cuidados na primeira infância desempenham no desenvolvimento, aprendizagem e bem-estar das crianças”, diz o relatório. Em termos de inclusão, o Brasil também está à frente de países latinos. Segundo o estudo, 22% das crianças de até 3 anos estão na escola. Dados mais atualizados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que essa porcentagem chegou a 30,4% em 2015. O relatório ainda acrescenta, “Pesquisas mostram que o desenvolvimento de áreas de grande importância, como controle emocional, habilidades sociais, linguagem e contagem, atinge o auge nos primeiros 3 anos de vida de uma criança”.O índice brasileiro ainda é maior que de países como Argentina (5%); Chile (20%); Costa Rica (2%) e México (2%). A única exceção é a Colômbia, que incluiu 49% das crianças nas creches. Na pré-escola, de acordo com o relatório, o acesso no Brasil é maior, chega aos 90% aos 4 anos de idade, 97% aos 5 anos e 100% aos 6 anos. Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil tem que ampliar o atendimento para 50% das crianças com no até 3 anos de idade até o ano de 2024, a estimativa é que 2,4 milhões de crianças serão incluídas. Com relação ao investimento, em toda a educação brasileira os dados do ensino infantil se repetem: o Brasil investe uma parcela relativamente alta de seu Produto Interno Bruto, no entanto, a despesa por aluno ainda está aquém da maioria dos países da OCDE e das nações parceiras. Em valores, o montante brasileiro é menor. Segundo relatório do governo brasileiro, em média é aplicado, em todos os níveis de ensino US$ 3,8 mil por aluno, o que equivale a menos da metade da média dos países da OCDE. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que o investimento público em educação no Brasil caiu porque era equivalente a 6% do PIB em 2014. O plano estabelece ainda a meta intermediária de investimento de 7% do PIB em 2019. Já de acordo com Inep, para a meta de 2019 ser atingida, será necessário o incremento de aproximadamente R$ 120 bilhões nos recursos para educação pública.O Brasil investe o equivalente a 5,5% do seu PIB. Considerando apenas os investimentos públicos em educação pública, esse percentual chega a 5%. Em média, os países da OCDE investem também 5% do PIB em educação.
Conteúdo Reproduzido da Agência Brasil
Reportagem: Mariana Tokarnia | Edição: Kleber Sampaio | Reprodução: Wanderson Oliveira
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