08 de novembro de 2023 às 17:14
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quarta-feira, 8 de novembro, a proposta de reforma tributária do governo Lula em tramitação no Senado. Pelas redes sociais, Bolsonaro recorreu a temas caros ao bolsonarismo como argumento para a reprovação da pauta em tramitação no Congresso, como legalização das drogas, descriminalização do aborto e "ideologia de gênero"
"O PT está ao lado da liberação das drogas, do aborto, do novo marco temporal, do fim da propriedade privada, da censura, não considera o Hamas terrorista, está ao lado de ditadores, contra o agronegócio, contra o legítimo direito à defesa, a favor da ideologia de gênero, ou seja, ao lado de tudo aquilo que repudiamos. Por que então essa proposta de reforma tributária seria boa?", escreveu no X (antigo Twitter).
Como mostrou a Coluna do Estadão, Bolsonaro faz uma nova ofensiva contra a reforma tributária. Ele organizou um jantar na noite dessa terça-feira, 7, com senadores do PL na sede do partido, em Brasília, e fechou questão para voto contrário à proposta. O movimento ocorre para conter a adesão de aliados ao relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que acolheu diversas emendas para construir um texto com maiores chances de aprovação. Leia mais: >>> CCJ do SENADO aprova texto BASE da REFORMA TRIBUTÁRIA Em julho, Bolsonaro tentou fazer movimento semelhante, quando a reforma tributária estava na pauta da Câmara. O ex-presidente discursou contra a proposta em evento do PL, em Brasília. Na ocasião, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura na gestão Bolsonaro, opinou pela aprovação do texto e foi criticado por aliados de ex-chefe do Executivo. No primeiro e no segundo turno na votação da Câmara, em julho, somente o PL orientou voto contra. Mesmo assim, 20 dos 99 deputados da legenda foram favoráveis no primeiro turno, e 18 no segundo turno. À época, a oposição entre os bolsonaristas do PL contra a reforma começou a ganhar corpo após um post de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra a reforma tributária. No texto divulgado nesta quarta, o ex-presidente diz ainda que alguns "senadores votarão com os comunistas" contra o empresariado e os representantes do agronegócio.
"Por fim, quero lembrar que o setor de serviços, o maior gerador de empregos do Brasil, será duramente atingido por essa reforma. O agronegócio, orgulho nacional, também terá aumento de carga tributária. O setor de tecnologia e inovação também terá forte aumento de tributos. Como um país se desenvolve se as empresas de tecnologia e inovação são taxadas com altas alíquotas? Este é o caminho que queremos para o Brasil?", disse.
Na terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a reforma tributária. Foram seis horas de deliberações e a oposição tentou adiar a votação, mas o placar terminou com 20 votos favoráveis e seis contrários. Todos os destaques foram rejeitados pelo colegiado. A próxima etapa será a votação no plenário da Casa, prevista para esta semana. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), será necessário o apoio de três quintos dos parlamentares em dois turnos de votação, ou seja, 49 votos favoráveis dentre 81 senadores. O PL tem 12 senadores. Estadão Conteúdo
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.
O ministro da Fazenda fez está declaração no comício de campanha de Guilherme Boulos, onde também comentou sobre os demais adversários do candidato do PSOL, dizendo que "a concorrência está muito fraca".
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