Superlua Foto: Freepik
O céu noturno promete um espetáculo especial nesta quarta-feira, 5 de novembro. Uma nova superlua poderá ser observada em todas as regiões do Brasil, desde que as condições climáticas permitam uma visão sem nuvens. Segundo o Observatório Nacional, o fenômeno será o mais intenso e luminoso de 2025, marcando a segunda e penúltima aparição do tipo neste ano.
O melhor momento para observar o fenômeno será logo após o pôr do sol. Os horários variam conforme a localidade: em São Paulo, a Lua deve aparecer por volta das 18h45; em Belém, às 18h14; e no Recife, às 17h28. Para apreciar o espetáculo, basta escolher um local aberto e com pouca iluminação artificial, telescópios ou binóculos não são necessários.
A superlua ocorre quando a Lua atinge o ponto mais próximo da Terra em sua órbita, chamado perigeu. Nessa fase, o satélite natural reflete mais luz solar e parece até 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual, proporcionando um visual impactante mesmo a olho nu.
Apesar da popularidade, o termo “superlua” não é reconhecido oficialmente pela astronomia. A expressão foi criada em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle e, com o tempo, adotada por divulgadores científicos e veículos de comunicação para designar luas cheias que ocorrem próximas ao perigeu. Como não existe um critério único para definir a distância exata entre a Terra e a Lua que caracteriza o fenômeno, cada instituição utiliza parâmetros próprios.
O diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Hélio J. Rocha-Pinto, explica que uma lua cheia é classificada como superlua quando está a menos de 360 mil quilômetros da Terra. Já quando o satélite se encontra em seu ponto mais distante, o apogeu, o evento é conhecido como microlua, momento em que a Lua parece menor e menos brilhante.
Embora tecnicamente a fase de lua cheia dure apenas um instante, a aparência completamente iluminada do disco lunar pode se estender por até três dias. Essa duração ampliada aumenta o interesse do público e torna o fenômeno acessível mesmo para quem não utiliza instrumentos de observação astronômica.
O Observatório Nacional prevê três superluas para 2025. A desta quarta-feira é a segunda do ano e antecede a última, prevista para os meses seguintes. Esses eventos despertam curiosidade e contribuem para aproximar o público da astronomia, fortalecendo o interesse em compreender os movimentos celestes que envolvem a Terra e seu satélite natural.
A superlua de novembro deve reunir olhares curiosos em todo o país, unindo amantes da astronomia, fotógrafos e observadores ocasionais em uma mesma experiência: admirar a beleza e o brilho intensificado do astro mais próximo da Terra.
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