Conhecido como "Xuruca", o líder do CV acumulava mais de 12 processos por crimes como tráfico, posse ilegal de arma, formação de quadrilha, receptação, violência doméstica e homicídio.
Líder do CV que foi morto e momento da execução. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
Alexandre Araújo Brandão, um dos principais membros da cúpula do Comando Vermelho (CV), foi morto na noite da quinta-feira, 9 de outubro, na região sul de Florianópolis, em Santa Catarina. Conhecido como "Xuruca", o homem de 37 anos foi atingido por cerca de dez disparos de arma de fogo, segundo os relatos de testemunhas à Polícia Militar (PMSC);
O crime aconteceu por volta das 22h, na entrada de uma propriedade no bairro Campeche, e foi registrado por uma câmera de segurança. As imagens mostram o momento em que o atirador se aproxima e abre fogo contra Alexandre, que segurava o filho de 1 ano e 8 meses no colo. A criança também foi atingida e precisou ser socorrida às pressas para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, onde segue internada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Alexandre era apontado como um dos principais integrantes da cúpula de uma facção criminosa com atuação no estado. Ele respondia em liberdade por homicídio e era investigado por outros assassinatos.
Natural de Manaus, Alexandre acumulava mais de 12 processos por crimes como tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha, receptação, violência doméstica e homicídio.
Em janeiro de 2024, ele havia sido preso em flagrante no mesmo bairro onde foi morto, durante uma operação conjunta entre a Polícia Federal e forças de segurança do Amazonas. À época, o delegado Sávio Pinzon, da PF, afirmou que Alexandre integrava o alto escalão de uma organização criminosa com ramificações no Amazonas e no Rio de Janeiro.
Antes disso, Alexandre já havia sido preso no Amazonas com 14 armas e cumprido pena de 15 anos por homicídio, mas acabou sendo solto e, segundo as investigações, retomou a atividade criminosa.
Em julho de 2025, ele sobreviveu a um atentado em Manaus, quando o carro em que estava foi alvejado por cerca de 50 tiros. Na ocasião, ficou ferido nas pernas, mas conseguiu escapar.
Após o crime desta quinta, testemunhas relataram ter visto um homem vestindo roupas escuras fugindo do local com uma arma nas mãos. O suspeito teria entrado em um carro encontrado mais tarde nas proximidades do Morro da Penitenciária, no bairro Agronômica. O veículo foi recolhido para perícia pela Polícia Científica.
Equipes da Delegacia de Homicídios da Capital, da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas. A Polícia Civil segue investigando o caso e tenta identificar o autor dos disparos e a motivação do crime.
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No momento das agressões, o irmão da vítima foi ferido de forma grave enquanto tentava defendê-la, informa a Polícia Civil.
Os sequestradores exigiram à família da vítima uma transferência de R$ 450 mil, um veículo e automóvel.
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