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Vice-presidente do PT defende que governo Lula corte "toda e qualquer relação" com Israel

Deputado federal licenciado e atual prefeito de Maricá (RJ), ele ainda afirmou que a crítica é para o governo, não contra o povo judeu.

Ricardo Lélis

10 de junho de 2025 às 20:15   - Atualizado às 20:15

Washington Quaquá e Lula

Washington Quaquá e Lula Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, defendeu que o governo Lula rompa "toda e qualquer relação" com Israel.

A declaração foi dada durante entrevista ao portal Metrópoles e ocorre em meio ao aumento das críticas ao governo israelense por suas ações na Faixa de Gaza.

"Defendo que o Brasil corte toda e qualquer relação com o governo de Israel. Não com o povo de Israel, mas com o governo, no âmbito comercial e diplomático", afirmou Quaquá.

Deputado federal licenciado e atual prefeito de Maricá (RJ), ele ainda disse: 

"O que estão fazendo com a Palestina é um crime contra a humanidade, um dos piores que já se viu. E justificado com um argumento que fere a história do povo judeu: expulsar um povo de sua terra. O que Israel está fazendo fere a tradição do povo judeu e a dor que os judeus sofreram ao longo de toda a história."

No mês passado, artistas, políticos e personalidades assinaram uma carta pressionando o presidente Lula a romper relações com Israel. Entre os signatários estavam parlamentares do PSOL, como Erika Hilton (SP), Guilherme Boulos (SP), Henrique Vieira (RJ), Luiza Erundina (SP) e Fernanda Melchionna (RS).

Na última semana, em Paris, Lula também voltou a criticar as ações israelenses.

"Parece que não existe mais humanismo nas pessoas. 'Ah, palestino pode morrer'. Palestino não é ser inferior, palestino é gente como nós", declarou o presidente.

A fala do político se deu após a ativista ambiental sueca Greta Thunberg e um grupo de ativistas pró-Palestina serem detidos pelas Forças de Defesa de Israel enquanto navegavam a bordo da embarcação humanitária Madleen, que seguia rumo à Faixa de Gaza, na segunda (9). 

As autoridades israelenses interceptaram o navio após o grupo desobedecer restrições impostas na região costeira da área em conflito.

Segundo o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, Greta Thunberg e os demais ativistas integrantes da Freedom Flotilla Coalition foram levados a assistir vídeos que mostram os ataques cometidos pelo grupo Hamas contra civis israelenses.

A ação visa apresentar “quem é a organização terrorista que eles vieram apoiar”, conforme declarou Katz em suas redes sociais.

Os vídeos exibidos revelam imagens chocantes das atrocidades realizadas pelo Hamas durante a ofensiva iniciada em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 israelenses e no sequestro de mais de 250 civis e militares.

Entre as vítimas, muitas eram mulheres, idosos e crianças, fatos que aprofundaram o conflito e motivaram a resposta militar israelense em Gaza.

Greta Thunberg, conhecida mundialmente por sua atuação ambiental e posicionamento político, foi alvo de críticas severas do governo israelense, que a classificou como “antissemita” devido ao seu apoio declarado às causas palestinas e à sua participação em ações contra o bloqueio imposto a Gaza.

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