Mosquito aedes aegypti. Foto: Fiocruz/Divulgação
A cidade de Campinas, em São Paulo, começou a contar na quinta-feira, 2 de outubro, com uma biofábrica especializada na produção em larga escala de mosquitos infectados com uma bactéria chamada Wolbachia. O recurso biológico inovador é capaz de reduzir significativamente a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A estrutura, pertencente à empresa Oxitec, foi apresentada à imprensa na quarta (1º), enquanto a inauguração oficial foi na quinta (2).
O complexo tem capacidade para gerar até 190 milhões de mosquitos por semana e se soma a outras iniciativas que utilizam a Wolbachia como ferramenta de saúde pública. A bactéria, encontrada naturalmente em mais da metade dos insetos do planeta, não é prejudicial aos seres humanos nem ao meio ambiente.
Quando inserida no Aedes aegypti, ela atua impedindo que os vírus da dengue, zika e chikungunya se multipliquem dentro do organismo do mosquito. Dessa forma, ainda que o inseto pique uma pessoa infectada, a transmissão da doença para outras pessoas torna-se bastante reduzida.
O método, já testado em cidades brasileiras e em outros países, tem mostrado resultados promissores na contenção de surtos e na diminuição dos índices de infestação. A expectativa é que a nova fábrica em Campinas contribua para ampliar a escala de aplicação da tecnologia e, assim, oferecer uma alternativa sustentável e duradoura no combate a arboviroses que afetam milhões de brasileiros.
Apesar de pronta para operar, a unidade depende de uma autorização excepcional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que foi solicitada em março deste ano. Até o momento, a empresa não recebeu previsão de resposta. Caso seja aprovada, a estrutura permitirá acelerar a produção e distribuição dos mosquitos, fortalecendo estratégias nacionais de enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou no dia 27 de agosto, o Boletim Epidemiológico de Arboviroses Nº 34, com dados referentes às semanas epidemiológicas de 29/12/2024 a 23/08/2025. O levantamento aponta 29.678 casos notificados de dengue, representando uma diminuição de 59% em comparação ao mesmo período do ano anterior no estado.
Até o momento, foram confirmados 7.142 casos de dengue em Pernambuco, incluindo 151 casos graves e 5 óbitos confirmados. O Boletim 34 revela que 113 municípios pernambucanos têm baixa incidência de casos de dengue, 43 localidades apresentam incidência média e 20 apresentam alta incidência.
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