Orlando Morando discursou durante a cerimônia de formatura de 500 novos guardas-civis metropolitanos (GCM), realizada nesta quarta-feira, 22 de janeiro.
Ricardo Nunes e secretário. Foto: Divulgação
O novo secretário municipal de Segurança Urbana de São Paulo, Orlando Morando discursou durante a cerimônia de formatura de 500 novos guardas-civis metropolitanos (GCM), realizada nesta quarta-feira, 22 de janeiro. Em sua fala, Morando incentivou os agentes a agirem com firmeza em situações de confronto, sugerindo que a força letal seja uma opção quando necessária.
“Tenham a clareza que, se num confronto com um criminoso, que chore a mãe do criminoso e nenhum parente de vocês”, disse o secretário.
“Todos nós não podemos estar acima da lei, mas também não podemos estar abaixo da lei. E tenho a clareza, que se em um confronto com um criminoso, que chore a mãe do criminoso e nenhum parente de vocês. Não fiquem acima da lei, mas não se sintam intimidados e abaixo dela”, disse Morando durante discurso.
Morando quebrou o protocolo ao se aproximar dos formandos, dirigindo-se a eles no mesmo nível. Suas declarações dividiram opiniões e levantaram debates sobre os limites de atuação da GCM. A função principal da corporação, segundo determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é proteger o patrimônio público. Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece as guardas como parte do Sistema de Segurança Pública, ampliando sua atuação em algumas áreas.
Com a incorporação dos novos formandos, a Guarda Civil Metropolitana agora conta com 7.399 agentes em sua força, sendo 2.000 incorporados nos últimos dois anos. Apesar desse aumento, Orlando Morando e o prefeito Ricardo Nunes descartaram a implementação de câmeras corporais nos uniformes, alegando que a cidade já possui o sistema de monitoramento Smart Sampa.
A cerimônia ocorre em meio a discussões sobre o papel da GCM na segurança pública. Em 2024, a Justiça de São Paulo proibiu o uso de balas de borracha e bombas de gás pela corporação, medida que gerou críticas de alguns setores. Morando e Nunes, no entanto, defendem o fortalecimento da guarda como instrumento para combater a criminalidade, mesmo que dentro de suas limitações legais.
O discurso do novo secretário foi recebido com apoio por parte de formandos e membros da corporação, mas também despertou preocupações sobre possíveis excessos.
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