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PASTOR preso em operação que investiga desvio de recursos públicos acumula bens de LUXO

Entre os itens listados pela operação estão uma cobertura no bairro Estreito, um BMW modelo 2023, um sítio em Canelinha e uma casa em construção em um condomínio de luxo.

07 de dezembro de 2024 às 11:32   - Atualizado às 12:29

PASTOR preso em operação que investiga desvio de recursos públicos acumula bens de LUXO

PASTOR preso em operação que investiga desvio de recursos públicos acumula bens de LUXO Fotos: Divulgação

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira, 3 de dezembro, intitulada "Pecados Capitais", levou à prisão preventiva do pastor Marcos André Pena Ramos e de um ex-servidor público de Florianópolis. Ambos são suspeitos de envolvimento em um esquema que teria desviado milhões de reais destinados a projetos sociais na capital de Santa catarina.

As investigações apontam que o pastor acumulou bens incompatíveis com sua renda declarada. Entre os itens listados pela operação estão uma cobertura no bairro Estreito, um BMW modelo 2023, um sítio em Canelinha e uma casa em construção em um condomínio de luxo em Biguaçu.

De acordo com a polícia, recursos que deveriam ser destinados ao Projeto Passarela da Cidadania, uma iniciativa voltada ao acolhimento de pessoas em situação de rua, foram utilizados para financiar a terraplanagem e a aquisição de materiais de construção para uma residência de luxo em Biguaçu. A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e Mato Grosso, ela também bloqueou  bens que somam mais de R$ 3 milhões. Na residência do pastor, foram encontrados e apreendidos carros de luxo e valores em espécie. 

As investigações indicam que o esquema criminoso envolvia o superfaturamento de contratos firmados com organizações sociais, permitindo o desvio de recursos públicos. De acordo com a Polícia Civil, o pastor Marcos André Pena Ramos teria utilizado parte dos valores desviados para sustentar um padrão de vida elevado e ocultar a origem ilícita do dinheiro.

Em nota, a Prefeitura de Florianópolis destacou que os desvios ocorreram em gestões anteriores e afirmou que auditorias internas já estavam em andamento para apurar irregularidades nos contratos. As organizações sociais citadas na operação declararam estar colaborando plenamente com as investigações.

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"Até o momento, as informações que chegaram à prefeitura são de que a operação se trata de fatos ocorridos entre 2020 e 2022, antes da administração atual. Mesmo assim, é importante ressaltar que a atual gestão já havia aberto uma auditoria interna em relação à entidade que administra o restaurante popular, punindo-a, inclusive, determinando devolução de recursos", disse a Prefeitura de Florianópolis.

O caso segue em apuração, com as autoridades buscando identificar todos os envolvidos e recuperar os recursos desviados.

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