Mosquito transmissor da febre Oropouche. Fotos: IOF e Reprodução/RBS TV. Arte: Portal de Prefeitura
O número de casos de febre oropouche continua crescendo no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, o país já contabiliza 10 mil infecções pela doença em 2025. Até agora, foram confirmadas quatro mortes.
Segundo o boletim mais recente do Centro de Operações de Emergências (COE) para Dengue e outras Arboviroses, o volume de casos representa um aumento de 56,4% em comparação com o mesmo período de 2024.
Ainda conforme o informe, o Espírito Santo concentra a maior parte dos casos, com 6.118 notificações. Em seguida, estão:
Além desses estados, o documento também aponta transmissão ativa em outras 11 unidades federativas: Roraima, Rondônia, Amapá, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Outro dado relevante é que 70,5% dos infectados estão na faixa etária entre 20 e 59 anos.
A febre oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). A principal forma de transmissão é pela picada do mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora.
Apesar de ser mais comum na região amazônica, esse vetor tem se expandido para outras regiões do país nos últimos dois anos.
De acordo com especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), o maruim foi descrito pela primeira vez no Pará, em 1905. Por isso, recebeu o nome científico que faz referência ao estado.
O maruim é um inseto minúsculo, com cerca de 1,5 mm a 3 mm de comprimento. Uma de suas principais características é a picada dolorosa, que pode causar grande incômodo, especialmente em áreas de infestação.
Geralmente, o mosquito vive em florestas e zonas rurais, com destaque para regiões com plantação de banana. Ele se reproduz em ambientes com alta umidade e matéria orgânica.
Apenas as fêmeas picam humanos e animais, já que precisam de sangue para amadurecer os ovos. Embora possam picar em diferentes momentos do dia, a atividade é mais intensa no fim da tarde.
Embora o maruim seja conhecido como mosquito-pólvora, ele não pertence à mesma família dos mosquitos Aedes ou Culex, o que dificulta o uso de repelentes convencionais. Isso porque os produtos disponíveis no mercado geralmente não são eficazes contra esse tipo de inseto.
Por isso, a principal recomendação é evitar áreas com maior infestação, especialmente no horário de pico (final da tarde). Além disso, vale seguir estas dicas de proteção individual:
2
3
17:04, 21 Jun
27
°c
Fonte: OpenWeather
O trágico episódio aconteceu na manhã deste sábado, 21 de janeiro, na cidade de Praia Grande, famosa pelos passeios de balão.
O ex-chefe do Executivo passou por uma bateria de exames no hospital DF Star após se sentir mal durante agendas em Goiás na sexta-feira, 20.
Juliana caiu em um trecho perigoso da trilha durante a madrugada de sábado.
mais notícias
+