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Segundo testemunhas, a mulher se irritou com o barulho durante a celebração religiosa. A vítima ficou com queimaduras na boca.
24 de junho de 2025 às 11:01 - Atualizado às 11:54
Médica ataca menina de dois anos com spray de pimenta Fotos: Reprodução/ Redes Sociais e Arquivo Pessoal
Uma médica de 41 anos atacou uma menina de dois anos com spray de pimenta durante uma missa na Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí (SP), na noite do domingo, 22 de junho.
Segundo testemunhas, a mulher se se irritou com o barulho da criança durante a celebração religiosa, que sofreu queimaduras nos lábios.
De acordo com o boletim de ocorrência, o episódio ocorreu por volta das 18h30, durante a missa. A médica teria repreendido a criança por considerar que ela estava se comportando de maneira inadequada no ambiente religioso. Em seguida, disparou o spray de pimenta, atingindo a menina e seus pais.
A criança teve queimaduras nos lábios, forte crise de tosse, vômito e irritação nos olhos. Os pais também caíram no chão devido à exposição ao gás.
Segundo relato do pai à TV TEM, a filha ainda tentou se desculpar com a agressora antes do ataque.
O uso do spray gerou tumulto na igreja. Fiéis tentaram impedir a saída da médica, que teria usado o gás mais uma vez, afetando outras pessoas presentes.
Ela conseguiu deixar o templo, mas foi cercada do lado de fora, sofreu agressões de um homem e teve o carro danificado.
Imagens feitas por frequentadores mostram o padre interrompendo a celebração para conversar com a mulher.
A situação só foi controlada com a chegada da Guarda Civil Municipal (GCM). A médica foi presa em flagrante, mas foi liberada após pagamento de fiança.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) demitiu, em abril do ano passado, do professor Rafael de Freitas Leão, acusado de ter ameaçado estudantes com uma faca e spray de pimenta durante uma confusão com os universitários em outubro do ano passado.
O docente alega que se sentiu ameaçado pelos alunos, que estariam, segundo ele, o impedindo de dar aula por conta de uma paralisação estudantil.
A demissão do professor foi publicada no Diário Oficial do Estado, por meio de portaria, onde afirma que o professor foi desligado da universidade por descumprir o Estatuto dos Servidores da Unicamp "com uma falta disciplinar gravíssima".
Em nota, a Unicamp diz que a decisão foi tomada com base no relatório final produzido pela Comissão Processante Permanente, que analisou o caso, e referendado posteriormente pela Procuradoria Geral da universidade.
"O processo na Comissão Processante Permanente transcorreu conforme determinam as regras internas da universidade, garantindo ao docente todas as possibilidades de exercer a sua ampla defesa", disse a instituição, em nota.
Rafael de Freitas Leão era docente do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da Unicamp.
Ele se graduou, fez mestrado e doutorado em Matemática pela mesma universidade, conforme consta no currículo Lattes do professor.
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