GOVERNO LULA cortará 246 MIL famílias do programa Bolsa Família; saiba motivo

O governo Lula (PT) planeja economizar cerca de R$ 2 bilhões por ano, no próximo biênio, com o Bolsa Família, e para isso, precisará cortar cerca de 246 mil famílias beneficiadas pelo programa. O Bolsa Família terminou o ano de 2024 com 20,8 milhões de famílias assistidas, uma diminuição de 1,2% em relação ao ano de 2023. O "pente-fino" estava planejado desde o início de 2023 para retirar pessoas que recebem o benefício indevidamente. 

Desde 2018, o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família aumentou consideravelmente, refletindo mudanças significativas na política social brasileira. Naquele ano, o programa atendeu 14,1 milhões de famílias. Quando o ex-presidente deixou o cargo, em 2022, o número saltou para 21,6 milhões, marcando um crescimento expressivo. O aumento mais notável foi registrado durante o ano eleitoral de 2022, quando o programa atingiu seu maior alcance.

Atualmente, o Bolsa Família representa um custo anual próximo de R$ 170 bilhões para os cofres públicos. Os especialistas apontam que, se o número de beneficiários retornar aos patamares de dezembro de 2018, a economia seria significativa, totalizando R$ 54 bilhões por ano. Isso seria mesmo possível manter o valor do benefício nos níveis atuais, que são consideravelmente superiores aos registrados em 2019.

O debate sobre a sustentabilidade financeira do programa e seus impactos sociais seguem como um dos principais temas na agenda pública. Enquanto muitos consideram o aumento no número de beneficiários essenciais para reduzir as desigualdades, outros destacam a necessidade de equilíbrio fiscal para garantir a continuidade do programa a longo prazo.

Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reassumiu a presidência, o Bolsa Família passou por mudanças significativas, incluindo um corte expressivo no número de beneficiários. Ao todo, 789 mil famílias deixaram de ser assistidas pelo programa. O impacto foi ainda mais pronunciado entre as famílias unipessoais, compostas por apenas um membro, que registraram uma redução de 1,6 milhão de beneficiários desde o início do novo mandato.